A Educação Superior tem a missão de oportunizar aos acadêmicos a busca, a produção e a divulgação do saber, da ciência e da tecnologia em todas as áreas do conhecimento humano desenvolvido pela humanidade até o presente. Ao mesmo tempo tem a função de preparar profissionais integrados com a realidade, atentos às demandas regionais, nacionais e mesmo internacionais.
O Plano de Desenvolvimento Institucional 2014-2019 da Faculdade Cesuc é organizado a partir dos parâmetros legais do Decreto No. 5773 de 09/05/06, D.O.U de 10/05/06, que em seu Art. 16 apresenta os tópicos que devem constar no PDI das IES e que merecem atenção e avaliação do MEC/INEP. Assim, o presente PDI está estruturado a partir dos aspectos legais exigidos para seu credenciamento.
A Faculdade Cesuc foi fundada pelo Prof Julio Cezar Palhano da Silva com a finalidade de “Prestação de Serviços Educacionais.
O presente Plano de Desenvolvimento Institucional será inserido no processo de credenciamento da Instituição no E-MEC, iniciado em 2014 e na pesquisa de Avaliação Mercadológica realizada pela Diretoria da Mantenedora. A Diretoria da Faculdade, a partir destas informações, procedeu a uma sucessão de reuniões com o Corpo Docente e Técnico Administrativo, dia 24 de junho de 2013, com os Empresários de Cuiabá na sede do CDL Cuiabá; dia 11 de julho de 2013 e novamente com o Corpo Docente e Técnico-Administrativo no dia 22 de Agosto de 2013, culminando com a Reunião Extraordinária do Conselho Institucional o no dia 17 de Janeiro de 2014 que aprovou o PDI - 2014-2019. Com o Parecer favorável do Conselho, o PDI foi enviado à Mantenedora para aprovação final e será encaminhado ao E MEC. As informações que constam no PDI sobre a Instituição são relativas ao Regimento da Faculdade, às resoluções do Conselho, Portarias da Diretoria Geral, bem como dos Comunicados do Diretor Geral e das Diretorias Acadêmica e Administrativa em vigor na data de sua aprovação. Oportunamente a Diretoria vai encaminhar para estudo e aprovação do conselho institucional o Regimento, que passam a vigorar depois de aprovados pelos órgãos competentes.
A Diretoria cumpre assim, a etapa de aprovação do PDI, iniciando-se assim, o processo de sua implementação . O Conselho aprovou ainda “a elaboração do Plano Estratégico da Instituição, em momento oportuno, com a participação de todos os segmentos da Faculdade e presença da comunidade local e a decorrente implementação”.
Apresenta-se, assim, o PDI 2014-2019 para a Comunidade Acadêmica e Comunidade local para que possam conhecê-lo e, conhecendo, possam participar na sua implementação .
Da Mantenedora – Pessoa Jurídica
Mantenedora |
: Julio Cezar Palhano da Silva) |
CNPJ |
: 07.027.095.0001-86 |
Endereço sede |
: Av 08 de abril 510 Cuiabá - MTCEP 78068-780 |
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Dirigentes da Mantenedora |
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Diretor Presidente:. Profº Msc Julio
Cezar Palhano da Silva
Diretor de Ens. Pesq.Exten.Prof° Ananias Vieira Da Silva
Diretora de Adm e Finanças. Srª Mariana Corral
Secretaria Geral . Profª Raquel Moreira de Castilho
- A INSTITUIÇÃO MANTIDA
2.1 – Dirigentes da Instituição de Ensino
Diretor Geral:Profº Msc Julio Cezar Palhano da Silva
Diretor Acadêmico:Profº Drº Ivan Cesar Correa do Belém
Diretor Administrativo e Financeiro: Srª Mariana Corral
Introdução
A Faculdade Cesuc apresentou um Plano de Desenvolvimento Institucional que foi elaborado e apresentado na ocasião do pedido de credenciamento da Mantenedora e da Mantida. Desde então, a forma e ritmo de implementação do referido PDI ,no limiar de seu credenciamento. Como todo plano, torna-se um elemento significativo no processo de desenvolvimento da Faculdade, visando à continuidade da missão educativa inicial e à consolidação da mesma aliada a novos valores propostos para a Educação Superior no Brasil, inscritos na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Por pertencer a uma Instituição da Rede privada de Educação e Ensino terá como inspiração os valores internos desta instituição vinculados aos princípios e valores da legislação de Educação Superior do Brasil. Além da atenção à legislação vigente, a Instituição busca responder às necessidades educacionais e sociais da realidade onde está inserida, levando em conta a continuidade das transformações humanas e sociais.
A partir das diretrizes gerais do PDI, é elaborado, anualmente, o Plano de Ações de cada um dos segmentos da instituição, visando o cumprimento dos objetivos e metas estratégicos. Este documento interessa a todos os membros de nossa comunidade acadêmica: aos professores e funcionários, como fundamento em sua funçãoacadêmico e profissional; e aos alunos, como instrumento orientador em sua formação pessoal e profissional.
Por conseguinte, considerando seu perfil institucional, a Faculdade Cesuc concebe e apresenta um PDI capaz de contribuir para a consolidação de sua nova identidade institucional e de traduzir os interesses, as necessidades e as demandas da sociedade na qual está inserida. Dessa forma, o ordenamento e o planejamento das ações sistematizadas no presente documento, enunciam as definições de missão, valores, visão, diretrizes curriculares, organização didático-pedagógica, plano de implantação e desenvolvimento dos cursos superiores, formas de atualização e expansão do acervo bibliográfico, laboratório e instalações, propostas e proposições políticas e metas globais para o período de 2014-2019, contextualizados sob o diagnóstico do ambiente externo e interno e substanciados na cultura institucional e análise situacional, a fim de contemplar a visualização de ameaças e oportunidades para a prospecção de cenários factíveis, necessários para o avanço, modernização e consolidação dos objetivos educacionais da Faculdade.
Assim, na qualidade de Plano de Desenvolvimento Institucional, este documento configura- se como uma previsão para que nossa Faculdade se empenhe na conquista de uma qualidade exemplar na área educacional. Essa finalidade será estabelecida a partir da avaliação dos cenários possíveis para o desenvolvimento da sociedade, da produção do conhecimento, do ensino e da aprendizagem. Nesta perspectiva caberá, então, à comunidade acadêmica e aos gestores da Faculdade tornar progressivamente concretos estes ideais, pelos meios de que se dispõe e dos que se deve buscar, considerando, para isto, o conteúdo deste documento.
1.1 Histórico de implantação e desenvolvimento da instituição
Histórico da Mantenedora
A sociedade brasileira viveu, no final do século passado, um fenômeno sem precedentes que foi o agravamento de suas contradições sociais, econômicas e políticas, com a transição por que o país passou, em sua inserção cada vez maior em um mundo crescentemente interdependente e globalizado, viu a necessidade de criar-se uma instituição atualizada, moderna, que estimula o pensar, o criar, a ousar, a buscar e compreender criticamente os avanços científicos e tecnológicos, aliada a compreensão e sensibilidade para os problemas sociais. Nessa concepção fundamos a Faculdade CESUC (Julio Cezar Palhano da Silva) a princípio mantenedora e posteriormente da Faculdade CESUC de Ciências humanas e tecnológicas de Cuiabá.
Nessa mudez, Julio Cezar Palhano da Silva, foi constituída em 07 de outubro de 2004, tem como- fundador: Sr. Julio Cezar Palhano da Silva - que por sua vez e em observância ao seu estatuto fundou a Faculdade CESUC .
A Instituição está em transição, encontrando-se no início da fase “2” (modelo de curva “S”), além , da fase de implementação e de execução de seu planejamento requerendo ação controladora e fiscalizadora do desenvolvimento do processo. A equipe está em fase de formação dependendo diretamente das ações da sua liderança para melhorar sua produção e alcançar seus objetivos.
1.2 Missão, Princípios e Visão
Missão
A missão busca afirmar o que é a instituição em termos de seus princípios essenciais e permanentes. Expressa a razão de ser da Instituição em relação às outras similares, identificando sua linha de ação, fundamentação histórica, sua finalidade básica e ideal central.
Promover o desenvolvimento integral da pessoa humana através do ensino, da pesquisa e da extensão, comprometida com a transformação da sociedade local e regional.
Princípios
1. Inspiração e vivência acadêmica
2. Prática da Excelência da Educação Superior
3. Exercício da Cidadania fraterna e solidária
4. Respeito à diversidade e à vida
5. Valorização da inovação, da criatividade e do empreendedorismo
6. Qualificação dos agentes educativos
7. Agilidade e compartilhamento da informação
8. Integração entre ensino, pesquisa e extensão
9. Eficiência e eficácia na gestão
10. Valorização do ambiente para as relações interpessoais
11.Equilíbrio das práticas econômicas aliado à sustentabilidade ambiental
Visão
A visão define onde a Instituição pretende chegar e o que pretende conseguir em determinado tempo.
Ser uma instituição de educação superior reconhecida pela excelência de sua presença e atuação voltada para o desenvolvimento sustentável local e regional, até 2019.
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2014-2019
1.3 Objetivos e Metas Institucionais
A Faculdade Cesuc, inspirada nos Princípios Pedagógicos propõe- se a oportunizar ao educando uma pedagogia que viabilize a produção, a apropriação e a socialização do conhecimento, necessárias para a compreensão da realidade que o cerca e para que possa intervir nela progressivamente, desenvolvendo-a de forma integrada e sustentável.
A partir do objetivo geral desdobram-se os objetivos específicos:
a) Preparar, sob a inspiração humana, profissionais com sólida formação ética, cultural, filosófica, tecnológica e pedagógica, com espírito científico, crítico e criativo;
b) Promover o ensino nas diferentes áreas do conhecimento, formando diplomados para atuarem no desenvolvimento da sociedade e colaborando para o processo de formação e qualificação contínua dos acadêmicos, profissionais e egressos;
c) Incentivar o trabalho de pesquisa e de investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia e da criação e difusão da cultura e desse modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
d) Promover a elaboração, a construção e a divulgação de conhecimentos culturais científicos, acadêmicos e técnicos, através do ensino, da pesquisa, da extensão nas diferentes áreas do conhecimento;
e) Estimular a compreensão e a pesquisa dos problemas atuais, em particular os nacionais e regionais, favorecendo a prestação de serviços especializados à comunidade em parceria e relação recíproca;
f) Promover o ensino, a pesquisa e a extensão, abertos à participação da comunidade, visando socializar os conhecimentos gerados na instituição e difundindo as conquistas e os benefícios oriundos da pesquisa e da criação cultural;
g) Desenvolver a cultura dentro da visão autista e adaptada à realidade;
h) Colaborar na investigação da verdade e na busca de soluções dos problemas humanos através da análise e difusão do pensamento ético, moral e social ;
i) Integrar-se na comunidade local contribuindo para o seu desenvolvimento social, cultural, e na melhoria da qualidade de vida, considerando suas múltiplas manifestações.
1.3.3 Metas Institucionais - Objetivos Estratégicos
Tabela 1
Metas e Objetivos Institucionais
Metas |
Objetivos |
1. Perspectiva de Aprendizagem e Crescimento |
1.1 Capacitar continuamente o Corpo Docente e técnico-administrativo da Instituição comprometendo-o com os princípios de organização da Instituição |
1.2 Promover o desenvolvimento científico e tecnológico |
|
2. Perspectiva dos Processos Internos |
2.1 Melhorar continuamente os processos de gestão institucional |
2.2 Atualizar os projetos acadêmicos conforme exigência do MEC e das necessidades regionais. |
|
3. Perspectiva Financeira |
3.1 Garantir a viabilidade econômico-financeira da Instituição |
3.2 Garantir que os diferentes produtos/serviços da instituição gerem resultados econômico-financeiros positivos |
|
4. Perspectiva Social e Pastoral |
4.1 Desenvolver uma proposta acadêmica, reconhecida pelo MEC e em consonância com as necessidades locais regionais. |
4.2 Desenvolver uma proposta pedagógica conforme os princípios da educação Brasileira inserida na realidade local e regional. |
Desde o princípio, o interesse maior da instituição está centrado na qualidade educacional e de serviços, com o intuito de, a médio e longo prazo, tornar-se um centro de excelência regional em educação superior. Os cursos a serem ofertados pela Faculdade estão inseridos na área do Conhecimento de Ciências Sociais Aplicadas Ciências da Educação e Saúde . Por sua natureza elas apresentam configurações das Ciências Exatas que remetem ao paradigma mais tradicional da ciência e apresentam, entre outras, as características de objetividade, estabilidade e simplicidade.
Pela característica da objetividade se afirma que é possível conhecer objetivamente o mundo, tal como ele é na realidade, independente do observador, pois os fatos, os fenômenos são reais e objetivos por si mesmos. O procedimento científico é observar a realidade e os fenômenos em si mesmos e por si mesmos e aprimorar a capacidade de compreensão, análise e síntese para a descrição estatística /quantitativa, buscando garantir a fidedignidade aos conteúdos e aos fatos. A relação do sujeito que pesquisa com o objeto de estudo é de independência, distanciamento e neutralidade, buscando a verdade intrínseca da realidade.
Pela característica da estabilidade se supõe que o mundo é ordenado pela simplicidade, previsibilidade e controlabilidade. O procedimento científico é explicar, prever, manipular e controlar a realidade e os fenômenos tendo em vista os interesses humanos. Conhecendo os princípios e as leis, é possível estabelecer a previsibilidade dos fenômenos, do seu funcionamento e resultados. Do pressuposto da estabilidade decorre o conceito da reversibilidade das trajetórias dos sistemas físicos, biológicos e sociais. Da reversibilidade decorre a controlabilidade, isto é, a possibilidade de agir sobre os sistemas, explorá-los e manipulá-los a fim de torná-los úteis ao homem. A relação do sujeito com o objeto é de explicação, previsão e controle, numa relação funcional, legal e determinista.
E pela característica da simplicidade se afirma que é possível ver e analisar a realidade atomizando-a e separando-a do sujeito, do seu meio natural e social, com a finalidade de compreendê-la e explicá-la. O procedimento científico é compreender e analisar de forma lógico- analítico-racional os fenômenos e a estrutura da matéria física, biológica e mesmo humana. Ela favorece a causalidade linear, disjuntiva e eficiente.
A relação do sujeito com o objeto é vista como reducionista e intervencionista, tendo a natureza apenas como objeto de estudos. Por fim, enquanto ciência, as abordagens das disciplinas desenvolvidas nos cursos da Faculdade Cesuc estão centradas em seus conteúdos objetivos e necessitam tantodos procedimentos científicos das ciências exatas, em termos dos aspectos vistos acima, para sua aprendizagem, quanto da complementaridade e visão das ciências humanas e sociais.
As Ciências Sociais Aplicadas ,As Ciências da Educação e Ciências da Saúda que, além das prerrogativas de Ciências Exatas, nos remetem às características da intersubjetividade, instabilidade e complexidade, específicas das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas onde a sociedade é constituída como objeto e sujeito da ciência.
A característica da intersubjetividade afirma que a relação entre o objeto e o sujeito é uma relação intersubjetiva, já que o objeto é a realidade social, constituída como sujeito autônomo, reflexivo e livre. O sujeito é um sujeito epistêmico que privilegia o auto-conhecimento e o conhecimento social. A relação de intersubjetividade varia com as condições sociais, os interesses políticos e ideológicos e não é neutra. O procedimento científico é de reconhecimento das subjetividades mútuas e da auto-organização a partir da ontogênese (a evolução e a gênese individual do ser humano no tempo curto) e da filogênese (a evolução da espécie humana e da vida no tempo longo) do sujeito social. A prática é um processo de intervenção e de transformação da sociedade na busca de seu desenvolvimento e do bem-estar humano e social. A relação entre o objeto e o sujeito se torna uma relação intersubjetiva, em interações cognitivas, afetivas e comportamentais. O sujeito epistêmico faz ciência a partir de sua epistemologia, das crenças e dos valores no mundo e dos outros com os quais convive e estuda. Há uma relação ética acima da relação técnica.
A característica da instabilidade introduz o conceito da indeterminação - imprevisibilidade e da irreversibilidade - incontrabilidade dos conhecimentos e do sujeito social. Do 'mundo que já é', para o mundo do 'tornar-se', numa natureza e numa sociedade em constante auto-eco-organização. As variáveis sociais não podem ser descritas em linguagem matemática, determinística, necessitam ser contextualizadas. A natureza e a vida social transcendem o conhecimento e a capacidade de domínio do homem sobre elas. O procedimento científico é de observação interdisciplinar; a metodologia é de contextualização social, histórica e cultural. O foco está na busca da qualidade das práticas sociais e não na quantidade estatística dos fatos. Os métodos qualitativos envolvem o sujeito e sua subjetividade na descrição da realidade e das concepções culturais e filosóficas, através da linguagem em metáforas, analogias e imagens. A relação do sujeito com o objeto é interacionista em sua dimensão ontogenética e filogenética. Há uma relação de conflito e de caos que se traduz em força de transformação e evolução. Os agentes intervêm sobre os sistemas e os processos de forma dinâmica e em constante mutação, tornando imprevisíveis os seus resultados: a verdade não é absoluta. Há um processo de equilíbrio dinâmico na realidade social.
A característica da complexidade introduz o conceito de que a realidade é complexa, constituída de conteúdos heterogêneos inseparavelmente associados e integrados, sendo ao mesmo tempo una e múltipla. A realidade é sistêmica, eco-auto-organizada, recursiva, dialógica; é um sistema aberto em constante integração com o meio no qual vive e com os significados dos saberes culturais, artísticos, políticos e religiosos. O procedimento científico é o da hermenêutica da contextualização recursiva e argumentativa; da reflexividade dialética objetiva e subjetiva; do procedimento da teoria crítica e da autocrítica; da problematização da realidade e das relações sociais. Das proposições observacionais empíricas da realidade e da circularidade da teoria com a prática; das metodologias democráticas e emancipadoras na busca da verdade. O conhecimento é contextual: pela comunidade científica - prática científica - e pela sociedade - prática social. A relação do sujeito com objeto é uma relação existencial, social, integradora e ética, da aceitação do outro como legítimo em sua verdade e em sua convivência. Isto significa que, mesmo considerando sua natureza institucional de "Faculdade", nossa IES almeja ofertar ensino de Graduação e Pós- Graduação não apenas na área das Ciências Sociais Aplicadas, como pode ser observado no item 3.1 - "Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do PDI", pretende evoluir para oferta de cursos nas outras áreas do conhecimento.
O desenvolvimento local e regional tem uma vocação para o agro negócio Agro indústriaturismo e serviçoso que proporciona a abertura de cursos na Área das Ciências da educação . Tendo em vista o crescimento da região, podem ser atendidas outras áreas do conhecimento quanto à formação de profissionais para o desenvolvimento integral da região. Torna-se exigência essencial a preparação dos recursos humanos para o pleno desenvolvimento humano e social. Neste sentido, este plano prevê a possibilidade de abertura de Cursos nas áreas Ciências Exatas e da Terra e das Ciências Agrárias, Ciências da Saúde, Engenharias e Ciências Humanas, bem como a ampliação dos cursos já oferecidos na Área das Ciências Sociais Aplicadas.
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL - PPI
2.1 Inserção Regional
A Faculdade Cesuc está atenta ao processo contínuo de mudanças que ocorre na sociedade contemporânea. Neste sentido, requer especial atenção os contornos que a orientam para a formação da cidadania e do exercício profissional nos dias de hoje. Em sintonia com este pensamento e também por considerar imprescindível que, após seis anos da sua criação e recente incorporação, a faculdade precisa de referência capaz de consolidar sua nova identidade institucional - apresenta-se à comunidade acadêmica neste capítulo, o Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Cesuc .
Trata-se de uma contribuição - integrada ao PDI - para projetá-la no futuro, rumo à construção de uma IES cada vez mais comprometida socialmente e reconhecida no cenário acadêmico regional. O PPI auxilia a nortear o processo acadêmico, evidenciando os referenciais político-pedagógicos para a Faculdade, pressupondo, portanto, objetivos comuns e ações compartilhadas pelos agentes do fazer pedagógico, considerando as dimensões: organização didático-pedagógica, corpo docente, acervo bibliográfico e infra-estrutura. Sob essa perspectiva, a Faculdade define linhas de ensino e programas de extensão que na sua característica de indissociável, permite a construção do saber totalizante, contextualizado e significativo. Possibilita a execução de projetos especiais voltados para a construção do projeto individual do estudante e, ainda, dá ênfase ao papel de educar e formar profissionais que contribuam para a transformação da comunidade, dos valores individuais e para o desenvolvimento sócio-econômico da região.
2.1.1 Contexto Educacional do Estado de Mato Grosso
No Estado de Mato Grosso, aproximadamente 41 mil jovens egressos do nível médio têm à sua disposição um número razoável de vagas nas instituições de ensino superior, conforme mostram as Tabelas 3 e 4 a seguir. De fato, potencialmente há, para cada aluno concluinte, uma vaga e meia ofertada pelo conjunto de instituições de Educação Superior do Estado. Entretanto, quando se considera que 84% dos concluintes são oriundos de instituições públicas e que 82,7% das vagas do Educação Superior são de instituições privadas e, ainda, que apenas 17,3% são das instituições públicas, fica evidenciada a grande questão do acesso à Educação Superior Pública. De certa forma, é possível falar em déficit de aproximadamente 18 mil vagas nas instituições públicas de Educação Superior para absorver os egressos do ensino médio público.
Tabela 2
Concluintes do Ensino Médio em Mato Grosso - 2009
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CONCLUINTES |
% |
TOTAL GERAL |
|
|
TIPO DE INSTITUIÇÃO |
||
Pública |
|
|
Privada |
|
|
GÊNERO |
|
|
Masculino |
|
|
Feminino |
|
|
Fonte: S E/T/ERL N/Anuárioo Estatístico. 2010
Conforme a SEE/MT/SEPLAN/Anuário Estatístico de 2010, há uma assimetria entre a oferta de vagas das instituições de Educação Superior e a demanda dos concluintes do ensino médio, ou seja, o ensino médio público forma 81% dos jovens carentes aptos a ingressar em instituições de Educação Superior pública, posto que estes não têm como financiar o curso em instituição privada. Por sua vez, a matriz de oferta de vagas da Educação Superior é contrária àquela registrada para a saída do ensino médio (82,7% das vagas são das instituições privadas e 17,3% das públicas). Esta situação tem resultado nos baixos índices de acesso à educação superior no país e em Mato Grosso, particularmente. Assim, a porcentagem de matriculados na educação superior mato-grossense, em relação à população de 18 a 24 anos, é de 21%, comparando-a desfavoravelmente com os índices de outros países e regiões brasileiras desenvolvidas. Mato Grosso, assim como o Brasil, continua em situação desfavorável frente ao Chile (30,6%), à Venezuela (26%) e à Bolívia (21%), por exemplo.
Os 84% de alunos concluintes do ensino médio são, normalmente, alunos que têm dificuldades para enfrentar uma instituição de Educação Superior particular e garantir os compromissos administrativos assumidos no contrato de prestação de serviços educacionais. Somente 16% são egressos de escolas particulares e estes, por sua vez, normalmente, têm mais condições para enfrentar os concorridos processos de seleção das instituições públicas. Mesmo assim, o quadro estatístico atual demonstra o crescimento significativo da população de alunos no ensino particular, com um volume de 28.680 alunos em 2010, o que significa um crescimento de 422% em relação a 2005; índice que foi de 95% para a escola pública federal (ver tabela 4).
Em 2006, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira - INEP, o número de jovens matriculados na graduação representava 12,1% do total da população brasileira de 18 a 24 anos. Desde a época da elaboração do Plano Nacional de Educação - PNE, Lei 10.172, em 2001, os avanços foram poucos. A lei falava em menos de 12% dos jovens de 18 a 24 anos freqüentando o Ensino Superior e relatava que países da América Latina estavam à frente do Brasil neste quesito: a Argentina com 40%, a Venezuela com 26% , o Chile e a Bolívia com 20,6%. A taxa bruta de escolarização em 2006 apontava para 20,1% do total de matrículas sobre a população de 18 a 24 anos. Apenas um sexto dos alunos do ensino médio chega à universidade conforme a Revista Ensino Superior, de Abril 2008, N° 115.
Tabela 3
Vagas oferecidas na Educação Superior em Mato Grosso - 2010
|
2000 |
2005 |
2010 |
2010/2000 (%) |
TOTAL |
8.492 |
21.631 |
35.514 |
318 |
FEDERAL |
2.242 |
5.625 |
4.374 |
95 |
ESTADUAL |
760 |
2.130 |
2.270 |
199 |
MUNICIPAL |
- |
50 |
190 |
280 |
PARTICULAR |
5.490 |
13.826 |
28.680 |
422 |
Fonte:SEPLAN/Anuário Estatístico. 2010
Nota: Variação da universidade municipal refere-se ao período 2010/2005.
A matrícula nas instituições de Educação Superior vem apresentando um crescimento nos últimos anos, conforme mostra a Tabela 5. Entre 2000 e 2010, o número total de matriculados praticamente triplicou: saltou de 19,9 mil, em 2005, para 61,1 mil, em 2010.
Tabela 4
Evolução do número de matrículas na Educação Superior em Mato Grosso (1995-2003)
|
2000 |
2005 |
2010 |
2010/2000 (%) |
MATRÍCULAS - TOTAL |
19.947 |
42.681 |
61.151 |
206,6 |
FEDERAL |
9.675 |
13.697 |
15.185 |
57,0 |
ESTADUAL |
2.212 |
5.684 |
6.994 |
216,2 |
MUNICIPAL |
- |
184 |
251 |
36,4 |
PARTICULAR |
8.060 |
23.116 |
38.721 |
380,4 |
Fonte: MEC/INEP;Deães
Entretanto, este crescimento de 206,6% do total das matrículas foi motivado fundamentalmente pela forte expansão do ensino privado, que cresceu 380% no período, passando a responder por 63% do total de alunos matriculados. Note-se que, em menos de uma década, o setor privado ampliou em cerca de 30 mil o número de matrículas, enquanto as instituições públicas apresentaram crescimento de 10 mil alunos matriculados.
A consolidação das atividades das universidades - ensino, pesquisa e extensão, que constituem o suporte necessário para o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural do país, não será possível sem o fortalecimento das instituições de Ensino Superior.
Tabela 5
Alunos Matriculados por Campus da UFMT (2010)
CAMPUS |
MATRICULADOS |
% |
CUIABA |
7.365 |
46.S |
RONDONÒPOLIS |
2.193 |
13.9 |
MÉDIO ARAGUAIA |
734 |
47 |
TURMAS DE INTERIORIZAÇÃO |
5.454 |
34.6 |
TOTAL |
15.746 |
100,0 |
Fonte: UFMT/PROPLAN/Gerência de Informações.
Outra função importante que as universidades públicas têm exercido é a formação de professores que atuam na rede de ensino fundamental e médio. Através de forte parceria com a Secretaria Estadual de Educação, a UFMT vem formando professores em municípios distantes a mais de 1.500 km da capital, conforme mostra a Tabela 7.
Tabela 6
Nível de formação dos docentes que lecionam no Ensino Médioem Mato Grosso (2010)
|
|
% |
|
NÍVEL DE FORMAÇÃO PROFESSOR |
KP DE PROFESSORES |
MATO GROSSO |
BRASIL |
Fundamental Completo |
15 |
0.20 |
0.05 |
Médio Completo |
853 |
11.53 |
9,77 |
Superior Completo |
6.528 |
88.26 |
90.18 |
TOTAL DE PROFESSORES |
7.396 |
100;00 |
100;00 |
Fonte: Secretaria de Estado de Educação/MT.
Para o período de 2005/2010, projeta-se um cenário de forte crescimento da demanda por educação superior no estado, como resultado de uma multiplicidade de fatores, dentre os quais citam-se: o expressivo crescimento demográfico de Mato Grosso, reduzida escolaridade da força de trabalho (apenas 5% da população economicamente ativa possuem Educação Superior completo), o aumento das exigências do mercado de trabalho, além das políticas de expansão e melhoria do ensino básico, em especial, do ensino médio.
O estudo da evolução das matrículas no ensino médio permite prognosticar um crescimento superior a 3% nos próximos cinco anos. Ademais, este crescimento também será impulsionado pela inclusão de alunos das camadas mais pobres da população. Portanto, haverá uma demanda crescente por ensino superior, acima de 30 mil concluintes/ano, oriunda de alunos de escolas públicas.
Pelas informações do MEC/INEP2, em 2006, conforme Senso de 2005, o Estado do Mato Grosso tinha cinco instituições públicas de Ensino Superior, sendo uma Universidade Federal, uma Estadual e uma Municipal e duas Escolas Técnicas Federais. A Universidade Federal, por sua vez, tem Campi em Rondonópolis, Médio Araguaia e Sinop. As instituições privadas, particulares, comunitárias, confessionais e filantrópicas são em número de 51, sendo 43 particulares, oito na capital e 35 no interior; destas, uma é universidade, localizada na capital, dois Centros Universitários, um na Capital e o outro no interior; sete são faculdades integradas e as outras 41 são Faculdades, Escolas e Institutos. Neste grupo está a Faculdade de Lucas de Rio Verde. Estas Instituições oferecem 450 Cursos de Graduação Presenciais no Estado, sendo 289 em Instituições Privadas das quais 199 localizadas no Interior do Estado.
Em 2005, foram oferecidas 41.613 vagas oferecidas, sendo 34.695 em IES da rede Privada e destas, 13.416 são oferecidas pelas Faculdades, Escolas e Institutos. Para o Estado do Mato Grosso, na relação vaga/candidato, existem em média duas vagas para cada candidato; nas IES Públicas esta relação é de 7,7. Na rede privada há mais vaga que candidato, numa relação de 0,9, isto é, para cada 10 vagas, há nove candidatos.
Pelo senso, estão matriculados 72.257 alunos nas IES do Estado, dos quais 47.350 em IES Privadas, 17.409 no segmento Faculdade, Escolas e Institutos e, destes, 13.540 nas faculdades do interior. Conforme o MEC/INEP, 11.678 alunos se formaram em 2006, sendo 7.859 formados nas IES privadas. Vê-se a importante presença das IES privadas na formação das novas gerações e do desenvolvimento da educação no Estado. No segmento das faculdades interioranas o número é de 1.819 alunos formandos.
Da análise do contexto educacional do Estado do Mato Grosso, especialmente no Ensino Superior, convém destacar, o grande crescimento gerado, principalmente, na última década, estabilizando-se a partir de 2003, observando-se, entre outros, alguns aspectos:
1. Conforme o MEC/INEP, havia aproximadamente, no geral, 2,0 (duas) vagas por candidato ofertadas pelas instituições de Educação Superior do Estado. Nas IES particulares esta relação muda para 0,9. Entretanto, quando se considera que 84% destes concluintes são oriundos de instituições públicas, que 80% das vagas da Educação Superior são de instituições privadas e apenas 20% são das instituições públicas, fica evidenciada a grande questão do acesso dos alunos ao ensino superior, principalmente para as IES privadas.
2. Pelo baixo índice econômico da população, os 84% egressos da escola pública terão dificuldades econômicas para sustentar sua presença na Educação Superior privada. Os 16% de alunos egressos de escolas particulares (3.662 em 2003) por sua vez, têm melhores condições para ingressar nos processos de seleção das instituições públicas, ficando para as IES privadas os alunos de menor poder aquisitivo e, por vezes, os com menores condições de aprendizagem, ou com menor tempo disponível para os estudos, já que precisam trabalhar para subsidiar seus estudos de nível superior.
3. A evolução da matrícula nas IES particulares no período de 1995 a 2003 (Tabela 5) foi de 380,4% (de 8.060 para 38.721 alunos) passando a responder por 63% do total de alunos matriculados; bem acima das IES Públicas que ficaram em 57% para as Públicas Federais (de 9.675 a 15.185) e 216% (2.212 para 6.994) para as Públicas Estaduais.
2.1.2 Análise Mercadológica do Instituto Interamericano Consultoria
O Instituto Interamericano Consultoria, contratada pela Entidade Mantenedora, fez uma Análise Mercadológica englobando o Estado do Mato Grosso e que compreende os municípios , Acorizal ,Barão de Melgaço, Cuiabá , Chapada dos Guimaraes , Jangada , Poconé ,Várzea Grande, Nossa Senhora do Livramento, Santo Antônio do Leverger,
Desta análise, destaca-se alguns aspectos:
Tabela 7
Taxa de Crescimento Populacional
Microrregião |
% Projeção de crescimento |
Microrregião de Alto Teles Pires |
40,6% |
Microrregião de Tangará da Serra |
26,8% |
Microrregião de Sinop |
23,7% |
Microrregião de Rondonópolis |
12,9% |
Microrregião de Colíder |
9,9% |
Microrregião de Cuiabá |
8,7% |
Fonte Instituto Interamericano Consultoria
Como critério de corte para determinação das seis microrregiões a serem estudadas, foi utilizado o parâmetro do número de habitantes na faixa etária de 15 a 34 anos, cujo chefe de família tenha renda superior a três salários mínimos notarget. A região de Cuiabá foi utilizada como parâmetro, pois as capitais são regiões onde a competitividade é mais acirrada. A tabela 8 apresenta a taxa de crescimento do estado em suas regiões. Observa-se que a microrregião do Alto Teles Pires apresenta a maio taxa de projeção de crescimento.
Tabela 8
Nível de Saturação do Mercado
Microrregião |
Ingresso/Vaga |
Microrregião de Colíder |
0,86 |
Microrregião de Alto Teles Pires |
0,61 |
Microrregião de Cuiabá |
0,59 |
Microrregião de Rondonópolis |
0,58 |
Microrregião de Sinop |
0,55 |
Microrregião de Tangará da Serra |
0,34 |
FonteInstituto Interamericano Consultoria
A relação ingresso/vaga do Estado do MT está em torno de 0,55 que coloca o Estado a um nível de ociosidade de vagas para 45%. Mercado que já experimentou níveis de saturação mais expressivos como São Paulo Capital apresenta taxa de ociosidade de 54%. Para um nível de saturação que não comprometa a sobrevivência de instituições de ensino a taxa de ociosidade não deve ultrapassar os 40%.
Tabela 9
Ranking do Potencial de Demanda
Item |
Regiões |
Matriculados Privado 2006 |
Demanda potencial |
Potencial de crescimento |
1° |
Microrregião de Alto Teles Pires* |
1.019 |
3.145 |
2.126 |
2° |
Microrregião de Sinop |
1.825 |
3.830 |
2.005 |
3° |
Microrregião de Colíder |
621 |
1.838 |
1.217 |
4° |
Microrregião de Rondonópolis |
4.857 |
4.016 |
(841) |
Fonte Instituto Interamericano Consultoria
Observa-se no ranking do potencial de demanda qua a microrregião do Alto Teles Pires apresenta um potencial de demanda acima das outras regiões, revelando o potencial de crescimento do Ensino Superior na região.
Demanda Potencial para o Ensino Superior de Cuiabá* - público e privado
Demanda Potencial para o Ensino Superior de Cuiabá* (Público e Privado) |
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2002 |
2003 |
2004 |
2005 |
2006 |
Concluintes EM Regular |
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Ingresso no Ensino Superior – Privado |
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Ingresso no Ensino Superior – Público |
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Relação Ingressantes/Concluintes – Privado |
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Relação Ingressantes/Concluintes– Público |
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Fonte: Interamericano Consultoria
Esta tabela confirma os dados acima, onde se descrevem os dados em percentuais da relação ingressante/concluinte privado e público da região. Os concluintes do Ensino Médio vem crescendo anualmente, bem como os ingressantes no Ensino Superior, com uma relação maior para os acadêmicos das IES particulares.
2.1.3 Contexto do Município de Cuiabá
A implementação do PDI exige esforço coletivo e comprometimento, tanto da esfera acadêmica, quanto da administrativa. O presente documento olha para o futuro, para o que é necessário a Faculdade Cesuc realiza, de modo a se oferecer sempre um ensino de melhor qualidade, tendo como eixo direcionador as necessidades da sociedade local e regional.
Sociedade esta que necessita ser aqui contextualizada para que se compreenda a inserção de nossa IES na região
Cuiabá é a capital e maior cidade do estado de Mato Grosso. O município está situado na margem esquerda do rio de mesmo nome e forma uma conurbação com o município vizinho, Várzea Grande. Segundo estimativas de 2013 feitas pelo IBGE, a população de Cuiabá é de 569.830 habitantes, enquanto que a população da conurbação se aproxima de 820.000; já sua região metropolitana possui 863.509 habitantes e o colar metropolitano quase 1 milhão; sua mesorregião possui 1.100.512 habitantes, o que faz de Cuiabá uma pequena metrópole no centro da América do Sul. A cidade é umas das 12 sedes da Copa do mundo FIFA de 2014, representando o Pantanal (a cidade se situa a cerca de 100 quilômetros da região pantaneira).
Fundada em 1719, ficou praticamente estagnada desde o fim das jazidas de ouro até o início do século XX. Desde então, apresentou um crescimento populacional acima da média nacional, atingindo seu auge nas décadas de 1970 e 1980.
Nos últimos 15 anos, o crescimento diminuiu, acompanhando a queda que ocorreu na maior parte do país. Hoje, além das funções político-administrativas, é o polo industrial, comercial e de serviços do estado. É conhecida como "cidade verde", por causa da grande arborização.
Já o Estado de Mato Grosso, alcançou um superávit de US$ 3,5 bilhões no primeiro quadrimestre de 2012, valor 32% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando chegou a US$ 2,65 bilhões. Os valores acumulados com as exportações até abril foram de US$ 3,93 bilhões, num incremento de 26,8% sobre o montante de R$ 3,1 bilhões, obtido entre janeiro e abril de 2011. O Saldo comercial no período foi favorecido pela redução de 5,3% nas importações, que caíram de US$ 450,224 milhões no acumulado dos 4 primeiros meses de 2011 para US$ 426,379 em 2012. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) demonstram que o saldo da balança comercial matogrossense foi o quarto maior do país, superado apenas por Minas Gerais (US$ 6,650 bilhões), Rio de Janeiro (US$ 4,980 bilhões) e Pará (US$ 3,858 bilhões).
2.2 Princípios filosóficos e teórico-metodológicos
A proposição de um Projeto Pedagógico Institucional para a nossa Faculdade tem também por finalidade dotá-la de um plano de referência para sua ação educativa. Os fundamentos do PPI, orientando o processo educativo de forma articulada, no entanto, não pode preterir os compromissos sociais da Instituição.
Desta perspectiva, em uma instituição estruturada, impõem-se, naturalmente, algumas indagações, dado que, de forma explícita ou não, há projetos pedagógicos de curso em andamento. e, de acordo com os recursos disponíveis e com as diretrizes existentes. Mas o desafio maior é sem dúvida o de buscar a integração entre os diferentes projetos, observando o que eles têm em comum e refletindo sobre de que modo suas especificidades poderiam contribuir para potencializar uma proposta integradora no contexto social atual.
Como Instituição de Educação tem seus princípios filosóficos e teóricos- metodológicos fundamentada nos parâmetro da Educação superior no Brasil. a organização do Educação Superior com o objetivo da preservação, do desenvolvimento e da divulgação das ciências filosóficas, da cultura, da arte e principalmente das ciências humanas. as outras áreas do conhecimento humano. Preocupou-se com a formação de pessoas e do conhecimento ,desenvolver estudos e pesquisas e prestar grandes serviços às comunidades.
À luz dos ensinamentos da Universidade do Conhecimento, em sua natureza e objetivos, deve ser uma comunidade acadêmica que, de modo rigoroso e crítico, contribui para a defesa e o desenvolvimento da dignidade humana, para a herança cultural, mediante a pesquisa, o ensino e os diversos serviços prestados às comunidades locais, nacionais. Ela goza de autonomia institucional que é necessária para cumprir, eficazmente, suas funções e garante aos seus membros a liberdade acadêmica na salvaguarda dos direitos do indivíduo e da comunidade, no âmbito das exigências da verdade e do bem comum.
Sua missão é ser um instrumento de formação de conhecimento,sua verdade e valores. Isto significa, entre outros aspectos, transmitir averdade cientifica. Significa, também, garantir:
a) democratização do saber:para toda a comunidade acadêmica e em sua administração;
b) a reflexão do conhecimento humano, da ciência e da tecnologia; e
c) o empenho institucional em servir a comunidade à luz dos valores das Ciências e filosofia Acadêmica.
Desta forma, ela contribuiria para uma cultura científica mais profunda, formando para a abertura à verdade, respeitando a autonomia das ciências humanas, promovendo a investigação científica e divulgando o saber e o conhecimento. Desta maneira, está inserida na sociedade humana e, no âmbito de sua competência, é convidada a ser instrumento, cada vez mais eficaz, de progresso cultural, quer para os indivíduos, quer para a sociedade. Em suas atividades devem incluir o estudo dos problemas humanos relativos à dignidade humana, à promoção da justiça social, à qualidade de vida pessoal e familiar, à proteção da natureza, à promoção da paz, à estabilidade política e à nova ordem econômica e social. Também deve ter a coragem de proclamar as verdades, mesmo que incômodas, mas que, no entanto, são necessárias para salvaguardar o autêntico bem da humanidade.
2.2.2 A Proposta Educativa
O Projeto Pedagógico Institucional explicita a compreensão de pessoa e de educação, a partir da qual define o modo de ser presença de educação e ensino na sociedade.. Uma sociedade organizada em função da pessoa, respeitada em sua condição e dignidade e ordenada por valores ético-morais. Uma sociedade que vivencie e promova a justiça, a liberdade, a solidariedade, a igualdade, a democracia, a participação e o respeito às diferenças.
Princípios
Em sua estrutura administrativa e em sua atuação acadêmica assume os seguintes princípios:
a. Antropológicos:
A instituição concebe a pessoa, constituída em três níveis: físico, psíquico e social; e em três potencialidades: afeto, inteligência e vontade, que a fazem relacionar-se consigo, com outras pessoas e com a natureza. Compreende e trata a pessoa como sujeito de seu próprio desenvolvimento. Por isso, procura conhecê-la e respeitá-la, tanto em sua individualidade quanto em suas relações. Centra a ação educativa na formação integral da pessoa; e pretende ajudá-la a desenvolver-se em sua originalidade, acrescida das experiências acumuladas da cultura e da realidade atual, como pessoa consciente, livre, responsável, solidária, participativa e aberta a transformações.
b. Epistemológicos:
Concebe o conhecimento como social e historicamente constituído, perpassado por componentes objetivos e subjetivos, permeado de intencionalidades, gerando distintos olhares sobre a realidade. Entende que o conhecimento seja processo explicativo[1] e complexo, oportunizando ao acadêmico e ao educador representarem e explicarem as experiências do mundo e de si, enquanto edificam saberes científicos - os saberes são os resultados da contínua investigação sobre o mundo natural, humano e social.
O conhecimento é uma construção dialética[2], que oportuniza aos acadêmicos e educadores construírem suas cognições de várias ordens e categorias - os saberes serão os conjuntos de superações das contradições dos vários conhecimentos particulares num todo sempre mais unitário e global.
O conhecimento também é intuição fenomenológica[3], oportunizando ao acadêmico e ao docente analisarem e contextualizarem suas intencionalidades de aprendizagem - os saberes serão expressão da conscientização das intencionalidades subjetivas que povoam os conhecimentos objetivos no horizonte do mundo da vida.
O conhecimento é uma compreensão hermenêutica[4], que oportuniza ao acadêmico e ao docente interpretarem e articularem suas vivências como portadoras de significado nas suas relações consigo e com outro - os saberes serão compreensão do sentido existencial de suas ações históricas com outros, no mundo.
As ações educativas são pautadas por relações representativas dinâmicas do sujeito com o objeto, através da dialogicidade entre os agentes construtores de conhecimento; por relações mediadoras de elevação de informações anteriores a conhecimentos significativos, reconhecidos pelo grupo investigativo; pela consciência da provisoriedade dos saberes que se constituem e pela pluralidade de compreensão de sentido dos agentes educativos envolvidos, a partir de seus contextos sócio-históricos, sem abdicar a possibilidade de um sentido transcendente absoluto da vida humana.
c. Ético-Morais:
O ato educativo é um meio privilegiado de formação e realização do agir ético. O processo educativo é realizado de forma a favorecer a autonomia de cada pessoa humana; a responsabilidade por si e por suas atitudes em relação aos outros e ao meio em que vive; o espírito de solidariedade para com a vida, nas suas mais diversas manifestações; o respeito ao bem comum; a sensibilidade ante a verdade, o bem e o belo; a criatividade e o espírito inventivo; a aceitação da diversidade de manifestações artísticas, culturais, religiosas, ideológicas e políticas.
A Comunidade Acadêmica é inspirada nos princípios da administração co-responsável das funções e das atividades e na colegiada dos processos decisórios da autonomia acadêmica. Fomenta o envolvimento de todos os integrantes da Comunidade Acadêmica no planejamento, desenvolvimento e avaliação da vida institucional e na elaboração, vivência e revisão de seus programas e projetos. Educa para a responsabilidade social e administrativa, zela pelo cumprimento dos princípios éticos e legais, seja na gestão de pessoas e dos recursos materiais, seja nos relacionamentos com a sociedade em geral. Busca a viabilidade e a sustentabilidade econômico- financeira da Instituição, através de iniciativas e projetos que garantam sua continuidade e seu avanço, em vista da excelência acadêmica.
Propõe uma pedagogia que viabilize a produção, a apropriação e a difusão do conhecimento, necessário para a compreensão da realidade que o cerca, a mudança de suas relações com ela e para que sua intervenção, nela, progressivamente, alcance níveis mais complexos do desenvolvimento de suas capacidades humanas. Acredita na capacidade humana de aprender e de aprender continuamente, sabendo que o processo de aprendizagem, contribui, entre outros, para a formação integral da pessoa e o desenvolvimento da sociedade.
2.3 Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão, de Gestão e de Responsabilidade Social
2.3.1 Políticas de Ensino
Acredita-se que a ação pedagógica está presente em todas as dimensões e estruturas que caracterizam uma IES, não se reduzindo, portanto, àquilo que ocorre na sala de aula e nos conhecimentos transferidos. É importante observar também, que o projeto pedagógico de cada curso materializa-se no cotidiano, através das práticas que o caracteriza, dos modelos que estimula, das atitudes e valores que promove e incentiva, assim como dos recursos materiais disponíveis, sendo tão importante para a formação do profissional quanto o conhecimento técnico.
Assim, buscando contemplar a pluralidade de discursos e práticas pedagógicas existentes, os referenciais propostos a seguir têm por objetivo fazer a Faculdade progredir, de modo articulado, na realização das atividades relacionadas à educação superior. Para esta tarefa, a Faculdade pretende reforçar o grupo de IES que buscam paulatinamente substituir o termo disciplinaridade, que até agora vem conduzindo o padrão ensino e aprendizagem na educação superior, pelo de interdisciplinaridade. Isto porque, através do enfoque interdisciplinar, promove-se a superação da visão restrita de mundo e a compreensão da complexidade da realidade. No contexto da sala de aula, isto também pode implicar na vivência do espírito de parceria e de integração entre teoria e prática, conteúdo e realidade, objetividade e subjetividade, ensino e avaliação, meios e fins, tempo e espaço, professor e aluno, reflexão e ação, dentre muitos dos múltiplos fatores integradores do processo pedagógico. Os esforços para a construção de uma proposta educacional desta natureza ressaltam a necessidade da adoção de um paradigma de educação superior centrado no estudante.
Este paradigma está assentado nos quatro pilares da educação contemporânea, dando a sustentação necessária para a missão da educação superior:
a) Aprender a ser, implica em aprender que a palavra "existir" significa descobrir os próprios condicionamentos, descobrir a harmonia ou a desarmonia entre a vida individual e social. Para isto o espírito científico é um precioso guia;
b) Aprender a fazer é um aprendizado da criatividade. Significa, certamente, a aquisição de uma profissão, bem como dos conhecimentos e das práticas associadas a ela. Mas, especialmente de edificar um núcleo de conhecimentos, suficientemente flexível para permitir, caso necessário, um rápido acesso à outra área profissional;
c) Aprender a conhecer significa, antes de tudo, o aprendizado dos métodos que nos ajudam a distinguir o que é real do que é ilusório e ter, assim, acesso aos saberes de nossa época. Também quer dizer ser capaz de estabelecer pontes entre os diferentes saberes; entre estes saberes e suas significações na vida cotidiana e, entre estes saberes e significados e as nossas capacidades interiores;
d) Aprender a viver juntossignifica, respeitar as normas que regulamentam as relações entre os seres que compõem uma coletividade. Porém, essas normas devem ser verdadeiramente compreendidas, admitidas interiormente por cada ser, e não sofridas como imposições exteriores. "Viver junto" não quer dizer simplesmente tolerar o outro com suas diferenças, mas sim que é preciso aprender a articular a multiplicidade de diferenças, muitas vezes conflituosas.
Desta forma, os processos de mudança curricular, na medida das possibilidades de cada curso, devem progressivamente incorporar aos currículos abordagens que impliquem em: conceber a ciência como um conhecimento em construção e sujeita a incerteza ao erro e a ilusão; promover o conhecimento capaz de apreender problemas globais e fundamentais, para neles inserir os conhecimentos parciais e locais; ensinar princípios para formulação de estratégias que permitam enfrentar os imprevistos, o inesperado e a incerteza, e modificar seu desenvolvimento, em consonância com as informações adquiridas ao longo do tempo. Objetiva-se assim, por meio das políticas de ensino, educar estudantes para que sejam cidadãos e cidadãs bem informados e profundamente motivados, capazes de pensar criticamente e de analisar os problemas com a sociedade de nossa região, procurando suas soluções e aceitando as responsabilidades sociais daí decorrentes, sendo igualmente capazes de pensar criticamente as mudanças que se operam na sociedade e que tenham habilidade de transitar nas diferentes áreas do saber.
Apesar da natureza institucional de "Faculdade", a Faculdade Cesuc e procura estar sempre aberta aos diversos setores sociais, além de pautar suas ações, alicerçadas na produção crítica do conhecimento. Enquanto local articulador de múltiplos saberes, espaço de diálogo e reflexão, a Faculdade deve buscar permanentemente o estabelecimento de inter-relações entre o todo e suas partes, respeitando as peculiaridades dos diferentes campos do conhecimento. E, como participante do desenvolvimento social, a Faculdade necessita formar profissionais que estejam aptos a exercer suas funções de modo ético, sempre conscientes das implicações sociais de suas ações. Uma formação que forneça o conjunto de referências éticas necessárias tanto por razões profissionais, quanto por razões sociais, pessoais e ecológicas.
Para atingir esse objetivo, torna-se necessário conceber a atividade de ensino e suas articulações com a extensão hoje e pesquisa no futuro, como procedimentos que mais fazem perguntas do que dão respostas. Isso significa dizer que a metodologia do "aprender a aprender" é um caminho capaz de desenvolver as habilidades e competências necessárias à solução dos problemas advindos da constante mudança da sociedade. Tal metodologia deve levar a uma formação em que o aluno é sujeito ativo do processo de aprendizagem/ensino.
A dúvida e a problematização, que são motivadores essenciais da pesquisa, nascem da prática social. O ciclo se completa com o direcionamento para a sociedade de profissionais instrumentalizados para solucionar os problemas por ela apontados. Assim, configura-se a desejada articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. Neste sentido, extensão e pesquisa devem contribuir para viabilizar a relação transformadora entre a Faculdade Cesuce a sociedade.
Já no cotidiano da relação professor-aluno, a atitude de ensinar requer a incorporação de metodologias e práticas que valorizem as experiências de auto-aprendizagem e o trabalho cooperativo, dentro de um processo continuado e sempre atualizado de cultivo deste tipo de competência. Ele é essencialmente fundamentado no saber pensar, interpretar a realidade crítica e criativamente, para nela intervir como fator de mudança histórica.
Considerando a observação e a reflexão como princípios cognitivos de compreensão da realidade, torna-se necessário aprofundar e ampliar a articulação teoria e prática na estrutura curricular, integralizando todas as atividades acadêmicas fundamentais para a produção do conhecimento na área do curso ofertado.
A partir dessas considerações, os cursos de graduação da Faculdade, devem observar os seguintes parâmetros: buscar estímulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais através de processos interdisciplinares; desenvolver do espírito crítico e analítico, preparando-se os estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação profissional, sempre resultantes da evolução científica e tecnológica; orientar as atividades curriculares para a solução de problemas científicos e do contexto local; considerar a graduação como etapa de construção das bases para o desenvolvimento do processo de educação continuada.
Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular implique em: incentivar o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares; incentivar a
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2014-2019 - Resolução Conselho institucional
aquisição e assimilação de conhecimentos de forma interdisciplinar; fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de extensão; estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual; promover a discussão de questões relacionadas à ética profissional, social e política em todos os conteúdos programados; conduzir avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e sirvam para informar docentes e discentes acerca do desenvolvimento das atividades didáticas.
Quanto às atividades de Extensão, a Faculdade mantém atividades e serviços de extensão à Comunidade para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes às Áreas de seus Cursos. A Coordenação é realizada conforme o Regimento.: As atividades e serviços de extensão são coordenados em cada caso, por professores ou especialistas designados pela Coordenação do Núcleo de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão (NPPGE) e aprovados pela Diretoria Geral da Faculdade". Compete ao Núcleo de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão a organização dos programas e projetos de Extensão. Esta coordenação está vinculada à Diretoria Acadêmica. As atividades de extensão têm por finalidade promover a formação continuada, a qualificação dos membros da comunidade acadêmica e da comunidade local, regional, nacional e internacional e o serviço dessa mesma comunidade.
A proposta dos programas de Extensão é que sejam realizados através de três áreas interligadas:
a) A extensão acadêmica é constituída pelos cursos a serem oferecidos à comunidade acadêmica para complementação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos e aberto aos integrantes da comunidade local. Estes têm a missão de contribuir na elaboração e na disseminação do conhecimento, da ciência e da tecnologia veiculada pela Faculdade.
b) A Extensão de Serviços é constituída pelos programas, projetos e atividades específicas de prestação de serviços à comunidade local, regional, nacional e internacional, atendendo aos aspectos previstos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e à demanda apresentada pela Comunidade Local que se coadunam com os objetivos institucionais. Nesta área estão incluídos os aspectos de Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Cultural e Desenvolvimento Esportivo. Na área de Desenvolvimento Social podem ser desenvolvidos e realizados projetos e atividades vinculadas ao desenvolvimento social da região e cidade. Na área de Desenvolvimento Cultural estão incluídos os projetos relativos a manifestações de atividades artístico-culturais e na área de Desenvolvimento Esportivo, estão incluídos os projetos e atividades esportivas com projetos de equipes e atividades esportivas.
c) A Extensão Empresarial compreende as atividades e recursos que a Faculdade pretende oferece à Comunidade Empresarial, dentro de suas políticas de inserção no desenvolvimento local e regional e de valorização do empreendedorismo e da inovação. Estas atividades incluem o fomento ao empreendedorismo e à inovação, o apoio à formação de novas empresas, a capacitação de empreendedores, o apoio ao desenvolvimento de empresas já estabelecidas e a participação em programas de desenvolvimento.
Em termos globais, nos diferentes programas e projetos de extensão devem envolver professores como agentes de projetos e programas e acadêmicos. Desta forma, pretende-se destacar os princípios do exercício da cidadania solidária e a valorização da inovação, da criatividade e do empreendedorismo, bem como a consolidação da imagem da Faculdade na região; o comprometimento com a questão social; a promoção do desenvolvimento local e regional, através de parcerias com setores públicos e privados; o propiciando do desenvolvimento da cultura, da arte e do esporte locais, visando à melhoria da qualidade de vida; o comprometimento com o desenvolvimento sustentável.
A extensão é uma das finalidades do Educação Superior é uma forma da IES levar os benefícios das produções geradas para a sociedade, especialmente para a população da cidade de Lucas do Rio Verde. As políticas de extensão devem atender aos critérios de interdisciplinaridade, integração entre ensino e pesquisa, integração entre os Projetos Pedagógicos dos Cursos e as demandas da sociedade.
A organização e a gestão da Faculdade integram o processo formativo na sua plenitude. Neste sentido, reconhecem o aluno, o docente e o técnico-administrativo como agentes ativos e co- responsáveis pelas ações desenvolvidas. Para conseguir tal interação básica, a Faculdade de Lucas do Rio Verde deverá assegurar que as formas organizativas e de gestão sejam estruturadas democraticamente, garantindo aos integrantes da Comunidade Acadêmica a participação nos organismos e órgãos colegiados de administração básica e superior da Faculdade conforme as normas Regimentais. Por sua constituição democrática, a legislação educacional atribui o exercício da autonomia acadêmica nos processos a serem seguidos nos colegiados constituídos regimentalmente no qual está prevista a representatividade eqüitativa de todos os segmentos da comunidade acadêmica.
Agregadas às orientações legais, a administração da Faculdade deve se caracterizar pelos seguintes princípios organizacionais:
1) Unidade de patrimônio e administração;
2) unidade de funções de ensino, de pesquisa e de extensão, sem duplicação de meios para fins
idênticos ou equivalentes;
3) racionalidade de organização, com plena utilização dos recursos humanos materiais;
4) universalidade de campo pelo cultivo das áreas fundamentais de conhecimentos humanos,
estudando-as em si mesmas, ou em razão de ulteriores aplicações, e de uma ou mais áreas técnico-profissionais;
5) flexibilidade de métodos e critérios atendendo ás diferenças individuais dos estudantes, as
peculiaridades regionais e ás possibilidades de combinação dos conhecimentos para os novos cursos, programas de pesquisa e fins da Faculdade La Salle; e
6) formulação integral do acadêmico, respeitando sua cultura.
Nesta perspectiva, recomenda-se que os órgãos diretivos e as instâncias deliberativas da instituição promovam ações visando a:
· compatibilizar o regimento/estatuto e demais documentos institucionais com os princípios e diretrizes do PPI/PDI;
· incentivar o conhecimento e a discussão, por parte da comunidade universitária e da sociedade local, do PPI/PDI propostos;
· incentivar a revisão periódica de todos os Projetos Pedagógicos de Curso, a fim de se adequarem progressivamente, ao Projeto Institucional;
· incentivar a discussão coletiva (âmbito departamental e coordenações de curso) de todos os programas e conteúdos curriculares;
· promover a unificação de normas e critérios para concessão de bolsas acadêmicas;
· acompanhar de forma rigorosa e sistemática os estágios, de modo a garantir sua efetiva contribuição para a formação profissional;
· estimular a qualificação permanente de todos os docentes;
· modernizar a estrutura do sistema da biblioteca e manter sempre atualizado o acervo.
Desta forma, a partir da construção coletiva dos parâmetros de desenvolvimento técnico e científico, os integrantes da comunidade acadêmica estão comprometidos com um plano de gestão administrativa para o período de 2014-2019 que contemple a pluralidade de idéias e propostas que caracterizem a Faculdade e que estabeleça novos horizontes para as ações que reflitam em melhorias em um contínuo processo de modernização institucional.
2.3.5 Responsabilidade social da instituição
Na sua jovem trajetória, a Faculdade procurou inserir ações, práticas sociais e políticas institucionais que em alguma medida apontaram para metas de compromisso social/ responsabilidade social. Além disso, a política de responsabilidade social passou a estar alicerçada, além da sua própria trajetória histórica, nas novas exigências relacionadas ao ensino superior. Trata-se da Lei n° 10.861/2004 que dá um indicativo sobre como a responsabilidade social deverá ser observada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior:
A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere à sua contribuição em relação à inclusão social; ao desenvolvimento econômico e social; à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural - contempla o compromisso social da instituição na qualidade de portadora da educação como bem pública expressão da sociedade democrática e plural, de respeito pela diferença e de solidariedade, independentemente da configuração jurídica da IES.
Hoje, olhando para o próximo quadriênio e comprometida com as atuais demandas político- educacionais da comunidade, implementa ações em âmbito regional e local, a Faculdade pretende desempenhar sistemáticas ações no que se refere à Responsabilidade Social.
Sendo assim, tem como diferencial a atuação da educação superior na realidade, em especial da cidade de Cuiabá e região, nas áreas de oferta de seus cursos, visto que seu papel é qualificar profissionais na perspectiva da formação continuada e da capacidade de transpor limites com competência e responsabilidade social e não apenas simular a realidade para ensinar.
Uma vez envolvida com a promoção de educação como chave da construção de uma sociedade saudável, a Faculdade, dialogando com diversos setores da sociedade, buscará integrar o avanço da ciência à sensibilidade, desenvolvendo um trabalho de socialização e um aperfeiçoamento integral do ser humano, por meio de ações como:
· Criação de comunidades de aprendizado com base em atividades socialmente responsáveis;
· Possibilita de formação humanizada e aprendizado com base na realidade através da atuação voluntária;
· Difusão da cooperação academia-comunidade;
· Difusão da responsabilidade social internamente (junto a docentes, discentes e funcionários) e junto à comunidade;
· Reflexão sobre a responsabilidade social de forma transversal nas disciplinas.
· Plano de Desenvolvimento Institucional - 2014-2019 - Resolução institucional
O papel da Faculdade no desenvolvimento social local/regional e, por conseguinte, na institucionalização da política de responsabilidade social, fundamentada na promoção da inclusão social, do desenvolvimento econômico e social, da defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística do patrimônio cultural, implica demarcar o lugar que a instituição ocupará neste novo contexto, enquanto participante interessada e compromissada no enfrentamento dos problemas sociais. Esse elemento será pautado na perspectiva de mobilizar interações sociais, levando à construção de compromissos e responsabilidades junto à comunidade regional.
A partir das informações do Projeto Pedagógico da Instituição, dos dados da Inserção Regional, dos Princípios filosóficos e teórico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição e das Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão, de Gestão e de Responsabilidade Social, a Instituição projetou os quadros de Cursos de Graduação, de Pós- graduação, de Extensão e na modalidade em Educação a Distância que ela pretende oferecer no período da vigência do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI - 2014 - 2019.
3 IMPLEMENTAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA
3.1 Cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição para o período de vigência do PDI
3.1.1 Projeção de Cursos de Graduação a curto prazo (2014 - 2019) - (5 anos) - Modalidade Presencial
Tabela 11
Projeção dos Cursos de Graduação a curto prazo - anos
ÁREA DO CONHECIMENTO |
Curso |
Habilitação Bacharelado Licenciatura Tecnológico |
No. HORAS |
N° de alunos por turma |
N° turmas |
Turno(s) de Funcionamento |
Local de Funcionamento |
2015 |
2016 |
2017 |
2018 |
2019 |
1.Tecnologias |
1. Gestão de Turismo |
Tecnológico |
2.000 |
30 |
2 |
M-N |
S EDE |
X-2 |
|
|
|
|
|
2. Gestão Recursos Humanos |
Tecnológico |
3.000 |
30 |
2 |
M-N |
SEDE |
X-2 |
|
|
|
|
|
3. Gestão de Transporte Terrestre |
Tecnológico |
2.400 |
30 |
2 |
M-N |
SEDE |
X-2 |
|
|
|
|
|
4.Gestão Pública |
Tecnológico |
2.400 |
30 |
2 |
M-N |
SEDE |
X-2 |
|
|
|
|
|
5.Gestão Ambiental |
Tecnológico |
2.400 |
30 |
2 |
M-N |
SEDE |
X-2 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2Ciencias Educação |
6 . Pedagogia |
Licenciatura |
|
30 |
2 |
V-N |
SEDE |
|
X-1 |
|
|
|
|
7 .Letras Portugues-Espanhol |
Licenciatura |
|
30 |
1 |
M |
SEDE |
|
|
X-2 |
|
|
|
8 .Letras Portuques - Ingles |
Licenciatura |
|
30 |
1 |
V |
SEDE |
|
X-1 |
|
|
|
|
9 Matematica |
Licenciatura |
|
30 |
1 |
M |
SEDE |
|
X-1 |
|
|
|
|
10 Filosofia |
Licenciatura |
|
30 |
1 |
M |
SEDE |
|
X-1 |
|
|
|
|
11 Sociologia |
Licenciatura |
|
30 |
1 |
M |
SEDE |
|
X-1 |
|
|
|
3. Ciências Sociais Aplicadas |
Administração |
Bacharelado |
|
60 |
1 |
N |
SEDE |
|
|
X-1 |
|
|
|
Ciencias Contabeis |
Bacharelado |
|
60 |
2 |
M-N |
SEDE |
|
|
X-1 |
|
|
|
Serviço Social |
Bacharelado |
|
60 |
1 |
V |
SEDE |
|
|
X-1 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
ÁREA DO CONHECIMENTO |
Curso |
Habilitação Bacharelado Licenciatura Tecnológico |
No. HORAS |
N° de alunos por turma |
N turms |
Turno(s) de Funcionamento |
Local de Funcionamento |
2015 |
2016 |
2017 |
2018 |
2019 |
6. Ciências Sociais Aplicadas |
1.Biblioteconomia |
Bacharelado |
3.000 |
50 |
2 |
V |
SEDE |
|
|
X-2 |
|
|
7.Ciencias da Saude |
Educação Fisica |
Bacharelado |
3.000 |
50 |
1 |
M - N |
SEDE |
|
D/2 |
|
|
|
|
Fisioterapia |
Bacharelado |
3.000 |
50 |
2 |
V |
SEDE |
|
|
|
X-1 |
|
|
Fonoaudióloga |
|
|
|
|
V |
SEDE |
|
|
|
X-1 |
|
|
Enfermagem |
|
|
|
|
V |
SEDE |
|
|
|
X-1 |
|
|
Psicologia |
|
|
|
|
V |
SEDE |
|
|
|
X-2 |
|
|
Nutrição |
|
|
|
|
V |
SEDE |
|
|
|
|
X-1 |
|
Odontologia |
|
|
|
|
V |
SEDE |
|
|
|
|
X-1 |
TOTAL GERAL |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Observações:
Os Cursos ofertados nos turnos (M) Matutino,(V) Vespertino (N) Noturno
O Plano Diretor da Instituição deve prever as Instalações dos Laboratórios e dependências específicas para as práticas e experiências exigidas pelas Diretrizes Curriculares de cada Curso.
3.1.2 Projeção de Cursos de Graduação - A médio e longo prazo (2020 - 20025) - Modalidade Presencial
Tabela 12
Projeção dos Cursos de Graduação a médio e longo prazo - 2020-2025
ÁREA DO CONHECIMENTO |
Curso |
Habilitação Bacharelado Licenciatura Tecnológico |
No. HORAS |
N° de alunos por turma |
N° turmas |
Turno(s) de Funcionamento |
Local de Funcionamento |
Até 2020 |
ATÉ 2021 |
ATÉ 2022 |
ATÉ 2023 |
ATÉ 2024 |
ATÉ 2025 |
1. Ciências Exatas e da Terra |
1. Gestão da Tecnologia da Informação |
Tecnólogo |
1.600 |
60 |
1 |
M |
SEDE |
X-1 |
|
|
|
|
|
|
3. Controle de Obras |
Tecnológico |
1.800 |
50 |
1 |
V |
SEDE |
X-1 |
|
|
|
|
|
|
4. Segurança no Trabalho |
Tecnológico |
1.800 |
50 |
1 |
V |
SEDE |
X-1 |
|
|
|
|
|
|
5. Construção Civil |
Tecnológico |
1.800 |
50 |
1 |
N |
SEDE |
|
|
X-2 |
|
|
|
|
7. Física |
Licenciatura |
2.400 |
50 |
1 |
N |
SEDE |
|
|
X-2 |
|
|
|
|
8. Química |
Licenciatura |
2.400 |
50 |
1 |
N |
SEDE |
|
|
X-2 |
|
|
|
3. Engenharias |
1. Gestão da Produção Industrial |
Tecnológico |
2.400 |
50 |
1 |
D |
SEDE |
|
|
|
|
X-1 |
|
|
2. Engenharia de Alimentos |
Bacharelado |
3.600 |
50 |
1 |
D |
SEDE |
|
|
|
X-2 |
|
|
|
3. Engenharia Ambiental |
Bacharelado |
3.600 |
50 |
1 |
D |
SEDE |
|
|
|
X-2 |
|
|
|
3. terapia ocupacional |
Bacharelado |
3.000 |
50 |
1 |
D |
SEDE |
|
|
X-2 |
|
|
|
|
4. Medicina |
Bacharelado |
4.000 |
60 |
1 |
D |
SEDE |
|
|
|
|
X-1 |
|
5. Ciências Agrárias |
1. Agronomia |
Bacharelado |
3.600 |
50 |
1 |
N |
SEDE |
|
|
|
|
X-2 |
|
|
2. Zootecnia |
Bacharelado |
3.600 |
50 |
1 |
N |
SEDE |
|
|
|
|
|
X-1 |
|
3. Alimentos. |
Tecnológico |
1.600 |
50 |
1 |
N |
SEDE |
|
|
|
|
|
X-1 |
|
4. Gestão em Agronegócio |
Tecnológico |
1,800 |
50 |
1 |
N |
SEDE |
|
|
|
|
|
X-1 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
3.1.3 Projeção de cursos de Pós-graduação
A Faculdade Cesuc desenvolvera diversos Cursos de Pós-graduação na área de Ciências Sociais Aplicadas, com a preocupação de dar oportunidade de formação continuada aos acadêmicos e a população local e regional. A atividade fim da pós-graduação lato sensu é a realização de cursos de especialização dirigidos a profissionais com formação em nível superior que, a partir das experiências profissionais e o contato com o mundo do trabalho, desejem aprofundar e aprimorar os conhecimentos adquiridos na formação acadêmica. A pós-graduação tem a concepção de promover a formação continuada com a integração entre o conhecimento científico, a aplicação tecnológica e o aperfeiçoamento profissional. Cabe ao Conselho Superior da Faculdade a aprovação dos Cursos de Pós-graduação.
Tabela 13
Projeção de Cursos de Pós-graduação Lato Sensu
Áreas do Conhecimento |
2015 |
2016 |
2017 |
2018 |
2019 |
2020 |
1. Ciências Exatas e da Terra |
1 |
1 |
1 |
1 |
1 |
1 |
2. Ciências Biológicas |
- |
1 |
- |
1 |
- |
1 |
3. Engenharias |
- |
1 |
1 |
1 |
1 |
- |
4. Ciências da Saúde |
- |
1 |
- |
1 |
- |
1 |
5. Ciências Agrárias |
1 |
- |
1 |
- |
1 |
1 |
6.Ciências Sociais Aplicadas |
3 |
1 |
2 |
1 |
2 |
1 |
7. Ciências Humanas |
2 |
- |
1 |
- |
1 |
- |
8.Linguagem, Letras e Artes |
- |
1 |
- |
1 |
- |
1 |
|
- |
- |
- |
- |
- |
- |
TOTAL |
7 |
6 |
6 |
6 |
6 |
6 |
O número indica a projeção de cursos da respectiva Área do Conhecimento.
O número proposto de cursos por ano, nem sempre significa um novo curso, pode ser a reoferta de cursos em nova edição, considerando sempre as condições de oferta e a demanda local.
3.1.4 Projeção de Cursos de Educação a Distância - EAD
Na condição de Faculdade isolada ainda não há condições de promover cursos autônomos de Educação à Distância - EAD. Para tal, a Instituição vai promover o programa de Cursos de Graduação e Pós-graduação em EAD em parceria, mediante a assinatura de Protocolo de Intenções e Convênios com o Centro Universitário Grande Douradosde Dourados MS ou outra Instituição credenciada junto ao MEC para a oferta de Cursos a Distância. Esta modalidade permite à Instituição o oferecimento de Cursos em áreas do Conhecimento que não tem condições de oferta de cursos presenciais e que tenham demandas na região. Cabe ao Conselho Institucional da Faculdade a aprovação dos Protocolos de Intenção e dos Convênios a serem assinados para a oferta dos cursos de Educação a Distância.
3.1.5 Projeção de Cursos de Extensão
A projeção de oferta dos Cursos de Extensão obedece aos critérios estabelecidos pelas políticas de Extensão adotada pela Faculdade, conforme suas três dimensões: 1. Extensão acadêmica que corresponde aos cursos a serem oferecidos conforme os Projetos dos Cursos da Faculdade, aberto aos alunos e aos integrantes da comunidade local;
2. A Extensão de Serviços constituída pelos programas, projetos e atividades específicas de prestação de serviços à comunidade local, regional, nacional e internacional, atendendo aos aspectos previstos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e à demanda apresentada pela Comunidade Local que se coadunam com os objetivos institucionais;
3. A Extensão Empresarial compreendida pelas atividades e recursos que a Faculdade pretende oferece à Comunidade Empresarial, dentro de suas política de inserção no desenvolvimento local e regional.
Não é possível fazer uma projeção dos cursos a serem oferecidos, pois a oferta será condicionada às exigências dos Projetos dos Cursos atuais e futuros da IES e as demandas da sociedade. Cabe ao Conselho Institucional a aprovação dos Cursos, Programas e Projetos de Extensão a serem desenvolvidos pela Faculdade mediante encaminhamento pelos professores, coordenadores ou organismos da Faculdade.
3.2 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicas
3.2.1 Perfil de egresso
O perfil dos egressos da Faculdade Cesuc , comum a todos os cursos, descrito nas Diretrizes Curriculares, no parecer dos especialistas de ensino, Conselhos e Órgãos das áreas específicas, é elaborado a partir dos objetivos da Instituição, das orientações das comissões, da realidade regional, da profissão e do mercado. Cada curso prevê em seu Projeto Pedagógico o perfil do egresso conforme as Diretrizes Curriculares do Curso.
Considerando-se as características regionais e diferentes interesses identificados com o campo de atuação profissional o egresso da Faculdade deve ser capaz de praticar ações fundamentais no domínio de conhecimentos adequando-se à realidade social do mercado de trabalho contemporâneo e na busca de soluções criativas para atendimento às necessidades locais e as competências explicitadas nos Parâmetros Curriculares de cada curso.
Os cursos oferecidos pela Instituição devem formar profissionais com as seguintes competências e habilidades básicas:
Desenvolver capacidades que permitam uma visão atualizada do mundo para nele atuar preventivamente ou apresentar soluções em seus conflitos individuais ou coletivos;
Ter uma base de formação humanística, conforme a educação da instituição;
Desenvolver uma formação crítica, em seu mais amplo significado e atitudes éticas, reflexivas e democráticas;
Atender às diferentes manifestações da cultura presentes na sociedade, considerando as características regionais e os diferentes interesses identificados com o campo de atuação profissional;
Ter a pesquisa como referência e instrumento de formação e atuação profissional, articulando teoria e prática e utilizando métodos apropriados de coleta e análise de dados em seu campo específico.
Além destes aspectos, os egressos da Faculdade devem ser instalados a desenvolver uma consciência pessoal consistente com os valores humanos e cristãos; acreditar e se empenhar na possibilidade de construir um mundo e uma sociedade baseados nos princípios éticos universais da justiça, da verdade e do direito; criar e desenvolver a consciência do respeito à dignidade da pessoa humana.
3.2.2 Seleção de conteúdos
A seleção dos conteúdos a serem ministrados em cada Curso está baseada nos Parâmetros Curriculares da cada Curso, as finalidades e objetivos da Instituição e as necessidades demonstradas no desenvolvimento da região e da cidade. Os conteúdos das disciplinas apresentam uma visão geral e sistêmica do tema das disciplinas para que o aluno tenha uma visão ampla e universal sobre a realidade e o conhecimento. Também tem uma visão local e prática que visa aprofundar a aplicação dos conhecimentos das ciências e da tecnologia nas situações concretas da realidade regional e local.
3.2.3 Princípios Metodológicos
Os princípios metodológicos da Faculdade estão baseados naqueles propostos pelo Projeto Pedagógico da Mantenedora da Instituição.
O currículo corresponde ao conjunto de conhecimentos e experiências disponibilizadas ao acadêmico para seu crescimento integral e sua formação e preparação profissional. O currículo é compreendido como um processo sistêmico que inclui as exigências dos Parâmetros Curriculares de cada Curso, as proposições das associações e categorias profissionais e as competências, conhecimentos e habilidades exigidas pela realidade.
Os temas do currículo são tratados de forma integrada, conforme a metodologia da problematização dos conteúdos de estudo, relacionando-os com interesses e necessidades sociais, a fim de torná-los significativos para os acadêmicos. Procura ultrapassar a fragmentação e os limites das especialidades, tratando os componentes curriculares global e integradamente, organizando-os por áreas de conhecimento, por projetos, por complexos temáticos, e desenvolvendo-os interdisciplinar[5], transdisciplinar[6] e transversalmente[7].
O planejamento é entendido como processo de reflexão, de discussão e instâncias de decisão colegiada próprios da Instituição de Ensino Superior. A construção do Plano de Desenvolvimento Institucional é realizada de forma conjunta e atendendo aos parâmetros legais de sua constituição, onde estão descritas as finalidades, objetivos e metas a serem atingidas com os respectivos indicadores.
A apropriação, a elaboração e a difusão do conhecimento são realizadas conforme a metodologia científica, respeitadas as características próprias de cada área do conhecimento. Os processos respeitam a integralidade da pessoa humana e sua cultura. Buscam de forma sistemática e crítica a verdade das ciências naturais, humanas e sociais sendo respeitados os princípios éticos universais. Propõe uma metodologia caracterizada pela reflexão-ação-reflexão em processo dialético da construção do conhecimento e na busca da verdade sobre o mundo, o homem e Deus. A construção do conhecimento se dá de forma participativa, interativa e dialógica, valorizando o aprender contínuo.
A avaliação pressupõe a articulação entre os aspectos quantitativos e qualitativos, ou seja, o processo avaliativo é:
diagnóstico, comprometido com juízo de qualidade, estabelecido com manifestações relevantes com vistas a tomadas de decisões para sanar deficiências e incentivar a metodologia do desempenho;
constante e interativo, com atribuição de notas conforme regimento da Instituição;
formativo, pois se propõe à formação e qualificação;
dialógico e conclusivo.
O processo de avaliação do desempenho discente da Faculdade Cesuc têm como referência o sistema de avaliação prescrito no Regimento da Instituição, as especificidades de cada área de conhecimento e a metodologia adotada nos respectivos planos de ensino. Além das normas específicas do Regimento, o Conselho Institucional, sobre o Sistema de Avaliação da Aprendizagem.
3.2.5 Atividade Prática Profissional, Complementares e de Estágios
O princípio básico da formação profissional competente leva em consideração o contexto no qual o profissional deve atuar, reconhecendo-se, deste modo, que ela não é universal, embora não possa prescindir do ensino e da experiência daqueles conhecimentos reconhecidos como integrantes do avanço científico da área em questão. Desta forma, o estágio assume um lugar de destaque, através da interação com o campo de trabalho e as atividades de estágio devem ser capazes de propiciar ao aluno a oportunidade de aplicar seus conhecimentos, de forma supervisionada, em situações de prática profissional específica, o que significa dizer que o estágio deve proporcionar ao estudante a realimentação do processo aprendizagem-ensino e sua vinculação ao mundo do trabalho.
Esta proposta está contida nos documentos de regulamentação da prática de estágio dos cursos da Faculdade. O Conselho Academico, em sua reunião de 09 de Março de 2014, aprovou o Regulamento para a realização de Estágios Supervisionado do Curso de Graduação da Faculdade Cesuc. Esta Resolução ______________________________________.
Pela Resolução____________________________________de 09/03/2014 o Conselho Academico aprovou a realização de Convênios para a realização de Estágios Curriculares e não Curriculares da Faculdade com instituições públicas e privadas, observando as peculiaridades de cada curso e as necessidades de conhecimento prático dos acadêmicos. Os estágios têm por objetivo contribuir com o ensino- aprendizagem do acadêmico de forma mais completa. No gozo das atribuições didático- administrativas, obedecendo ao princípio de indissociabilidade entre o ensino e a prática, estabelece convênios em âmbito regional e local, nas áreas e respectivas abrangências: I - Estágios curriculares
Plano de Desenvolvimento Institucional - 2014-2019 - Resolução COA
- aqueles exigidos pela Diretriz Curricular de cada curso, devendo seu desenvolvimento ser supervisionado pela IES através de relatórios, avaliações e tarefas periódicas. II - Estágios não curriculares - aqueles desenvolvidos de forma livre, não exigidos pelas Diretrizes Curriculares dos Cursos, mas cuja atividade tenha aderência aos conteúdos do respectivo curso.os Convênios deve atender aos seguintes critérios: a) Concordância com o Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade Cesuc; b) custos administrativos a serem estabelecidos de comum acordo entre as partes conveniadas; c) atender às Diretrizes Curriculares de cada Curso. Os Convênios podem ser propostos pela Faculdade, pelos professores, pela Coordenação dos Cursos e Instituições a serem conveniadas, avaliados pela Assessoria Jurídica e assinados pelo Diretor Geral da Instituição. Anualmente, o setor competente apresenta ao Conselho Acadêmico o relatório dos convênios firmados no período e as informações sobre sua efetividade.
A adoção de uma dinâmica curricular integradora, considerando a interdisciplinaridade, ocorre tanto entre as disciplinas quanto com as outras atividades que configurarão a formação e que até agora foram consideradas complementares ao ensino, tais como: estágio, monitoria e extensão. Estas atividades ajudam o acadêmico a reconstruir seus saberes e seus limites, a fim de se integrar plenamente ao processo formativo. Assim, de modo articulado, as novas estruturas curriculares devem possibilitar o engajamento dos alunos na busca de soluções para problemas correspondentes a sua área de formação. Isto por que a jovialidade e restrita autonomia da IES, enquanto faculdade isolada, não lhe permitiu maiores inovações.
A partir de então, com a criação da Comissão Própria de Avaliação (CPA), e a formulação regimental e organizacional, autorização dos cursos a formulação dos projetos pedagógicos de seus cursos, possibilitando a flexibilidade de alguns componentes curriculares e oferecendo aos acadêmicos, oportunidades diferenciadas para conclusão de seus cursos. Além disso, houve a regulamentação dos procedimentos para conclusão do estágio e Trabalho de Conclusão de Cursos (TCC) .
Inovações significativas estão sendo integradas a este PDI para os próximos anos, pois além dos cursos previstos, a Faculdade, observando as necessidades regionais de formação de nível superior em menor escala para outros cursos e, em especial, cursos de licenciatura, busca celebrar convênios inter-institucionais que possibilitem oferta de cursos .
4 CORPO DOCENTE
4.1 Quadro do Corpo Docente
Integram o Corpo Docente profissionais de competência reconhecida no mercado de trabalho, cuja formação acadêmica e profissional atende às exigências previstas para o adequado funcionamento da Faculdade.
Tabela 14
Constituição do Corpo Docente
|
2008 |
|
|
No. |
% |
Doutores |
03 |
17,65% |
Mestres |
06 |
35,30% |
Especialistas |
08 |
47,05 % |
Graduados |
00 |
0,0 % |
Total |
17 |
100 % |
Fonte: RH da Instituição
Considerando a organização acadêmica de "Faculdade", não há obrigatoriedade de titulação mínimo de mestrado ou doutoradopara os docentes desta de IES. Contudo, a Faculdade Cesucvem adotando gradativamente, critérios mais rigorosos para contratação de professores. Observando as orientações do próprio Ministério da Educação, além da preferência por professores com titulação mínima de mestre e experiência docente, a IES considera o tempo de experiência profissional nas demais organizações ligadas à área de aderência. Se o papel do docente hoje é muito mais o da mediação, o de oportunizar o saber e a sua produção, acredita-se que a vivência profissional deste docente o auxiliará a mediar o conhecimento em meio a um ambiente onde a informação está disponível e os meios de comunicação de massa oportunizam, de forma veloz, o acesso dos alunos à informação.
A admissão e o Enquadramento dos Docentes na Instituição ocorrem mediante processo de seleção realizado de acordo as normas de recrutamento, seleção, atualização e enquadramento no Quadro de Lotação Docente, estabelecidas pela Diretoria em comum acordo com a Mantenedora. Ao ingressar, o Docente deve possuir qualificação profissional que coadune com o magistério superior e o enquadramento nas novas categorias obedece aos critérios de titulação, tempo em docência na Educação Superior e na Instituição e análise do desempenho Docente avaliado por Comissão "ad hoc" estabelecida pela Direção. A admissão, a progressão, a demissão e o afastamento do Docente são realizados conforme regime da Consolidação das Leis de Trabalho, Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o SINEPE/MT e SINTRAE/MT, normas Regimentais da Instituição. Está em tramitação, junto à Mantenedora a aprovação do Plano de Carreira Docente aguardando homologação junto ao Superintendência regional do trabalho.
4.4 Regime de Trabalho
Tabela 15
Regime de Trabalho
|
2014 |
||
Titulação |
Regime de Trabalho |
||
HOR |
TP |
TI |
|
Graduação |
- |
- |
- |
Especialista |
05 |
02 |
01 |
Mestre |
- |
|
06 |
Doutor |
- |
- |
03 |
Totais |
05 |
02 |
10 |
TOTAL GERAL |
|
|
17 |
Fonte: RH da Faculdade
HOR - Professor Horista, que cumpre de 4 a12 horas/aulas na Instituição.
TP - Professore de Tempo Parcial - Professor que cumpre de 12 a 40 horas na Instituição.
TI - Professor de Tempo Integral - Professor que cumpre 40 horas na Instituição.
4.5 Evolução do Número de Docentes
Tabela 16
Evolução do Corpo Docente
Ano |
2015 |
2016 |
2017 |
2018 |
2019 |
|||||
Semestres |
1 |
2 |
1 |
2 |
1 |
2 |
1 |
2 |
1 |
2 |
1. |
17 |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
2. |
|
22 |
|
|
|
|
|
|
|
|
3. |
|
|
25 |
|
|
|
|
|
|
|
4. |
|
|
|
29 |
|
|
|
|
|
|
S. |
|
|
|
|
39 |
|
|
|
|
|
6. |
|
|
|
|
|
47 |
|
|
|
|
7. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
8. |
|
|
|
|
|
|
|
59 |
|
|
9. |
|
|
|
|
|
|
|
|
59 |
|
10. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Fonte: RH da Instituição.
A expansão do Corpo Docente está prevista na ampliação da carga horária dos Docentes para atender às necessidades relacionadas aos Cursos a serem implantados e ao crescimento da Instituição, atendendo aos critérios de Regime de Tempo Integral, Parcial e Horistas previstos na Legislação em vigor.
5 CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
5.1 Os critérios de seleção e contratação
Os colaboradores que compõem o atual corpo técnico-administrativo possuem formação adequada para o desempenho de suas funções, tendo sido selecionados a partir de entrevista e análise curricular. Devido à sua qualificação, a IES trabalha com uma equipe "enxuta" e pretende, a partir de seu desenvolvimento, ampliar a oferta de capacitação, que hoje é mais direcionada para os docentes, também ao seu corpo técnico-administrativo.
5.2 Políticas de Qualificação, Plano de Carreira e Regime de Trabalho
A Faculdade Cesuc pretende ofertar oportunidade de capacitação para o corpo técnico administrativo, conforme necessidade de cada departamento, bem como forma de reconhecimento do profissional. Todo o corpo técnico administrativo segue os critérios de remuneração conforme Convenção Coletiva de Trabalho, tendo como regime de trabalho a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
A faculdade esta implantando o plano de careira técnica
5.3 Quadro do Corpo Técnico-administrativo
Em 2014, a Instituição conta com um Corpo Técnico-administrativo que presta todos os serviços necessários para o perfeito funcionamento da Instituição.
Tabela 17
Corpo Técnico-administrativo
Titulação |
2014 |
Ensino Fundamental |
04 |
Ensino Médio |
06 |
Graduado |
04 |
Especialista |
|
Total |
14 |
Fonte: RH da Faculdade
O corpo técnico administrativo possui 14 funcionários (2014/01), distribuídos nos níveis de titulação descritos no quadro acima. O cronograma de expansão do Corpo Técnico administrativo está condicionado ao atendimento às necessidades previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional.
CORPO DISCENTE
O acesso aos cursos de graduação da Faculdade se dá por meio de processo seletivo semestral composto por um concurso vestibular e, na remanescência de vagas, por um processo seletivo continuado. O ingresso dos acadêmicos é feito através do processo de seleção publicado em edital envolvendo as modalidades do Processo de Seleção e Processo de Seleção Continuado; aproveitamento do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e Transferência.
6.2 Programas de apoio pedagógico e financeiro
A Faculdade propõem-seestá cadastrada no Programa Universidade para Todos (PROUNI). Está igualmente cadastrada para que seus acadêmicos utilizem o Financiamento para Estudantes de Educação Superior (FIES). Possui convênios de descontos para acadêmicos que trabalhem em diversas organizações da região e oferece bolsas de estudos para acadêmicos-atletas. Todas as ações de apoio financeiro aos acadêmicos são organizadas a partir da Política de Beneficência e Assistência Social exigida pelo Governo Federal e de responsabilidade da Mantenedora .
Como apoio pedagógico, a Faculdade promove o nivelamento em algumas disciplinas, conforme a necessidade de aprendizagem apresentada pelos acadêmicos ingressantes em cada início de ano. Cada curso estabelece o levantamento destas necessidades com seus acadêmicos, projetando o programa de cursos e encontros necessários para o desenvolvimento de conteúdos manifestados como inconsistentes.
Através da Resolução, o Conselho Acadêmico aprovou o Regulamento de Monitoria da Faculdade. A monitoria tem a finalidade de instituir um sistema de vida escolar em que haja interação e participação democrática de todos os integrantes da IES e tem como objetivos: a) efetivar a ação educacional, valorizando a ética, a formação de atitudes, a solidariedade e o sentido de liberdade com responsabilidade; b) promover mais interação entre professores e alunos; c) implementar as atividades de ensino, de pesquisa e de extensão; d) despertar nos alunos a vocação para o Magistério; e) proporcionar maior participação dos alunos nas atividades docentes. A coordenação do programa é feita pela Diretoria Acadêmica que executa o programa conforme definição da Resolução supracitada.
Ao assumir seu comprometimento sócio-educacional, a Faculdade também assume a responsabilidade de contribuir para a permanência dos que nela ingressam. Assim, projetos de apoio ao estudante devem ser orientados academicamente para a formação correspondente, de modo que se consolide no estudante o respeito por si mesmo e a permanência na Instituição.
Quanto à estrutura, além dos órgãos já mencionados, há espaço de convivência interno e externo para a comunidade estudantil e centros acadêmicos. Para tal a Instituição convocou as turmas a escolherem seus líderes a fim de participarem dos organismos representativos da Instituição: Colegiado do Curso; Conselho acadêmico e Conselho Institucional. Da mesma forma, incentiva a organizaçãodos Diretórios Acadêmicos de cada Curso a fim de se estabelecer o Diretório Central dos Estudantes - DCE, conforme a legislação vigente.
6.5 Acompanhamento dos egressos
Ao concluir o Curso de Graduação, o aluno forma um novo vínculo com a Faculdade. Como formado ele é convidado a continuar vinculado à Instituição para participar das atividades inerentes à sua nova condição de profissional. Em forma de rede virtual e em encontros específicos promovidos para tal fim, ele pode participar de discussões temáticas, prospectando demandas sobre cursos de atualização nas áreas de seu interesse.
O Regimento da Faculdade, trata da personalidade Jurídica e Institucional da Faculdade e sua organização administrativa.
A Diretoria da Instituição, juntamente com a Mantenedora pretende atualizar seus procedimentos administrativos as tendências e inovações do mercado.
7.1 Estrutura organizacional com as instâncias de decisão e execução
CAPÍTULO I
Dos Órgãos
Art. 3°- A administração geral da Faculdade Cesuc é exercida pelos seguintes órgãos:
- de Administração Superior:
Conselho Institucional- COIN;
Diretoria Geral.
- de Administração Básica:
Conselho Acadêmico
Colegiado de Curso
Coordenadoria de Curso.
Núcleo estruturante .
7.2 Organograma institucional e acadêmico
7.3 Órgãos colegiados: competências e composição
A composição e as competências do Nucleo estruturante esta descrito em regimento propio. As normas regimentais da Coordenação de Curso estão previstas no Regimento da Faculdade Cesuc.
7.4 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas
O núcleo de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão -
O Regimento prevê dois organismos de apoio para o desenvolvimento das atividades acadêmicas da Instituição: a) Das atividades de Extensão, conforme o Art. 29 e b) o Núcleo de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão.
Supervisão de Estágios Curriculares – SEC/ Trabalho Interdisciplinar Curso- TIC/ e Trabalho de Conclusão de Cursos - TCC
A Supervisão de Estágios Curriculares, Trabalho Interdisciplinar de Curso e o Trabalho de Conclusão de Cursos atendendo ao previsto nas obrigatoriedade de alguns cursos da realização dos Estágios Curriculares e da elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Cursos.e uma inovação proposta pelo núcleo estruturante para a integração das disciplinas o trabalho interdisciplinar de Curso
a realização de convênios para a realização de Estágios Curriculares e não Curriculares da Faculdade Cesuc, com instituições públicas e privadas, observando as peculiaridades de cada curso e as necessidades de conhecimento prático dos acadêmicos conforme as exigências dos Projetos Pedagógicos de cada curso da Instituição.
Tecnologia e da Informação -
Além dos referidos Órgãos citados, a Instituição vai criar e desenvolver outros Órgãos de Apoio Acadêmico necessários ao seu crescimento e ao atendimento às exigências acadêmicas e administrativas.
Núcleo de Apoio ao Acadêmico - NAA
Além de órgãos de apoio às atividades acadêmicas , a Instituição pretende implementar no núcleo também a assistência social e apoio a permanência do acadêmico na IES :
A Empresa Júnior
A Empresa Júnior Faculdade Cesuc /JR é uma associação civil, sem fins lucrativos, constituída por alunos dos cursos de graduação, que desenvolvem estudos para micro, pequena e médias empresas. O aprimoramento profissional é construído por meio de gerenciamento de projetos, orientados pelos próprios professores da Instituição de ensino, os quais são doutores e mestres formados pelas melhores instituições do Brasil e do exterior. O objetivo é aliar a teoria assimilada no ensino acadêmico à prática do mercado de trabalho, desenvolvendo o perfil empreendedor dos acadêmicos. Além disso, a Empresa Júnior pode criar soluções a um custo acessível para o micro, pequeno e médio empresário, buscando sempre superar a expectativa de nossos clientes em relação à qualidade dos serviços.
As Incubadoras
O objetivo geral de uma Incubadora é apoiar a formação e a consolidação de microempresas e empresas de pequeno porte. Além deste objetivo geral, os projetos da incubadora podem visar a identificar empreendedores dentro dos quadros discente, docente e administrativos da Instituição na Cidade e na Região; estimular a criação de empresas com atividades sócio-comunitárias, culturais e de tecnologia, bem como desenvolver o espírito empreendedor de seus quadros; possibilitar às empresas incubadas a utilização dos serviços, da infra-estrutura e do espaço da Incubadora, mediante objetivos, obrigações e condições estabelecidas em instrumento jurídico próprio; promover e estimular o empreendedorismo, por meio de palestras, cursos e seminários, inclusive para alunos do segundo grau. Para a efetiva implantação do projeto da Incubadora, a Instituição pode valer-se de acordos de parcerias com organismos governamentais, empresas ou outras Instituições que tenham os mesmos objetivos das empresas incubadas.
7.5 Autonomia da IES em relação à mantenedora
As relações da Mantida com a Mantenedora - estão descritas no Estatuto da Mantenedora e no Regimento da IES.
7.6 Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas
A Faculdade se destaca em diversos espaços sociais com representatividade nos conselhos de Órgãos Governamentais e da Iniciativa Privada do Município. A Política de inserção do desenvolvimento local e regional envolve a Instituição com a Administração Municipal e suas Secretarias bem como com os Organismos representativos do Governo Estadual e Federal e que tenham relação administrativa ou acadêmica com a Instituição. Os Convênios e relações mútuas a serem celebradas com estes organismos serão analisados e aprovados pelo Conselho Acadêmico da Instituição.
As parcerias são celebradas por meio de convênio cuja natureza pode variar conforme o objeto, a finalidade, os objetivos, os interesses e as necessidades da Faculdade e sua relação com as necessidades e interesses dos organismos governamentais e privados da região e da cidade.
8 AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação da instituição de Educação Superior obedece à Lei N° 10.861, de 14/04/2004 que promove, conforme o Art. 2° "
(a) a avaliação de instituições,
(b) a avaliação de cursos e de
(c) desempenho dos estudantes".
Estes três componentes da avaliação Institucional instadas pelo Ministério da Educação dialogam entre si e devem também ser organizadas internamente na Instituição, especialmente pela Comissão Própria de Avaliação, conforme o Art. 11, da mesma lei.
A lei trouxe consigo uma perspectiva da avaliação externa, pelo INEP e a auto-avaliação constituída como processo por meio do qual um curso ou instituição analisa internamente o que é e o que deseja ser, o que de fato realiza, como se organiza, administra e age, buscando sistematizar informações para analisá-las e interpretá-las com vistas à identificação de práticas de sucesso, bem como a percepção de omissões e equívocos, a fim de evitá-los no futuro. O sistema tem como eixo central dois objetivos respeitadas as diferentes missões institucionais: avaliar a instituição como uma totalidade integrada que permite a auto-análise valorativa da coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente realizadas, visando à melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional; e
b) privilegiar o conceito da auto-avaliação e sua prática educativa para gerar, nos membros da comunidade acadêmica, autoconsciência de suas qualidades, problemas e desafios para o presente e o futuro, estabelecendo mecanismos institucionalizados e participativos para a sua realização.
Em termos práticos, o que se pretendeu foi a construção da informação e sua análise, feitas com a participação dos segmentos da comunidade acadêmica e não acadêmica. Concluída esta fase, avançou-se para a outra: o exame da coerência do projeto institucional e sua realização, na qual, a instituição avalia seus níveis de pertinência e qualidade, suas potencialidades e fragilidades, a partir das quais construirá uma agenda futura articulando objetivos, recursos, práticas e resultados. Acredita-se que o conjunto de informações obtido, após trabalho de análise e interpretação, permita compor uma visão diagnóstica dos processos pedagógicos, administrativos e sociais da instituição, identificando possíveis causas de problemas, bem como possibilidades e potencialidades.
Desta forma, a auto-avaliação é um processo cíclico, criativo e renovador de análise e síntese das dimensões que definem a instituição. O seu caráter diagnóstico e formativo de auto- conhecimento deve permitir a re-análise das prioridades estabelecidas no Projeto Político Institucional e o engajamento da comunidade acadêmica na construção de novas alternativas e práticas. Por isso, a prática da auto-avaliação proposta no âmbito do SINAES, está sendo instrumento de construção e da consolidação de uma cultura de avaliação da Faculdade Cesuc, com a qual a comunidade interna possa se identificar e se comprometer.
8.1 Metodologia, Dimensões e Instrumentos a serem Utilizados no Processo de Auto-Avaliação
A avaliação da educação construída pela Faculdade Cesuc deve gerar estímulo, para a mudança e para transformações na direção de uma educação comprometida com as necessidades sociais e com o desenvolvimento do ser humano. Sua implementação tomará como referência o PPI e os Projetos Pedagógicos dos Cursos correspondentes. Deve contemplar os princípios básicos de globalidade, de comparabilidade, de legitimidade dos procedimentos, de publicação dos dados e conclusões, além de se basear em critérios essenciais à avaliação, tais como utilidade, viabilidade, exatidão e ética. Os métodos adotados devem partir do individual para o coletivo, favorecendo a convergência dos dados em torno de objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas apresentados. As técnicas a serem utilizadas para a auto-avaliação na Faculdade Cesuc são seminários, questionários, reuniões técnicas e sessões de trabalho.
Considerando-se o disposto no art. 11 da lei N. 10.861/04, o processo de auto-avaliação conta com a participação da Comissão designada para planejar, organizar, refletir e cuidar do interesse de toda a comunidade pelo processo; com a participação e envolvimento de toda a comunidade acadêmica; com o apoio da Direção da Faculdade Cesuc e com a disponibilidade de informações e dados da Instituição. Assim, foi designada pelo órgão diretivo competente da Instituição, a Comissão Própria de Avaliação, conforme Portaria DIRGER _______________________________, vinculada à Faculdade e especialmente constituída para este fim. A comissão é composta por representantes da comunidade externa, coordenadores, funcionários, alunos e professores. A comissão também pode contar eventualmente, com o apoio de especialistas neutros para questões técnicas. A atualização da Comissão foi designada pela Portaria DIRGER__________________________, para atender às funções previstas na legislação pertinente.
Para tal, o trabalho realizado desde 2014, para dar prosseguimento, no intuito de que o mesmo possa contribuir para o aperfeiçoamento tanto pessoal (dos docentes, discentes e corpo técnico-administrativo) quanto institucional.
8.3 Formas de utilização dos resultados das avaliações
Para compreensão das formas de utilização dos resultados avaliativos é importante mencionar sinteticamente as próprias etapas do processo de auto-avaliação, a saber:
Preparação (Planejamento da auto-avaliação, estímulo e envolvimento dos atores)
Na etapa de preparação, foi constituída uma Comissão Própria de Avaliação - CPA, (que continuará seu trabalho em 2014) com a função de coordenar e de articular o processo de auto- avaliação. Deve-se buscar, então, o planejamento da auto-avaliação com a definição de objetivos, estratégias, metodologia, dimensões avaliativas, recursos humanos e cronograma. Por conseguinte, deve-se fomentar a sensibilização da comunidade acadêmica buscando o envolvimento no processo.
Desenvolvimento (Desenvolvimento das atividades programadas na proposta)
Esta etapa consistiu no conjunto de reuniões com todos os componentes da CPA que organizaram o processo de auto-avaliação institucional. Aqui foram importantes as reuniões técnicas e sessões de trabalho, que permitiram construção e aplicação de instrumentos de avaliação como questionários, entrevistas e outros, além da definição dos recursos que faram no processo avaliativo.
Consolidação (Incorporação dos resultados encontrados na avaliação e busca através destes, da melhoria da qualidade na Faculdade)
Esta etapa se deu com a elaboração de um relatório final que expressa os resultados das discussões e análises e interpretação dos dados e sugestões, que serão divulgados para a comunidade. Por fim, isso permitiu um planejamento da aplicação dos resultados e estabelecimento de metas,
d) Apresentação dos Resultados (Apresentação dos resultados levantados nas pesquisas pela Comissão Própria de Avaliação)
Depois da fase de consolidação a Comissão apresentou o relatório circunstanciado da avaliação com as tabelas sínteses e as informações gerenciais necessárias para sua compreensão e interpretação. Também foram elencadas as observações feitas pelos diversos segmentos da Comunidade Acadêmica levantadas nas fichas de avaliação. Os resultados serão avaliados a fim de serem incorporados ou não, tanto nos organismos da Instituição como nos programas e projetos que serão implementados. Os resultados também serão apreciados tendo em vista a visita em loco para aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional.
9 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
9.1 Infra-EstruturaFísica
Em 2014, a Faculdade conta com a seguinte infra-estrutura:
Tabela 18
|
ANO 2014 |
|
|
Quantidade |
Area (m2) |
1. Area de lazer |
2 |
272.00 |
2. Auditório |
1 |
259.60 |
3. Banheiros |
8 |
117,00 |
4. Biblioteca |
1 |
256.80 |
5. Instalações Administrativa |
1 |
126.50 |
6. Laboratórios |
2 |
128,00 |
7. Salas de aula |
14 |
1.060,00 |
8. Salas de Coordenações |
5 |
36,71 |
9. Salas de Docentes |
1 |
31,31 |
10. Cantina |
1 |
17,00 |
11. Outros |
7 |
147,95 |
Total de Area Construída |
|
2.451,87 |
Fonte: Diretoria Administrativa
A expansão da Infra-estrutura física dar-se-á mediante o Planejamento do Plano Diretor para atender às necessidades Acadêmicas da Instituição correspondente ao fechamento dos ciclos dos atuais cursos e a implantação de novos cursos previstos no PDI e aprovados pelos órgãos competentes.
9.2.1 Laboratórios de Informática
Equipamentos de Informática
Equipamento |
Especificação |
2014 |
2015 |
2016 |
2017 |
2018 |
|
Lab. 1 AMD Sempron 2800 Memória RAM 256MB HDD 40GB Monitor CRT 15" |
25 |
|
|
|
|
|
Desktop AMD Athlon XP 1600 |
2 |
|
|
|
|
|
Memória RAM 128MB |
|||||
Computadores de |
HDD 40GB |
|
|
|
|
|
Apoio Pedagógico |
Notebook |
5 |
|
|
|
|
Datashow |
Epson S3 |
4 |
|
|
|
|
Retroprojetores |
TES 2020BBJ |
1 |
|
|
|
|
Televisores |
LG 32 |
2 |
|
|
|
|
Fonte: Setor de Núcleo de TI
Observações:
O aumento da estrutura e da quantidade de equipamentos para os próximos anos foi provisionado em aproximadamente 10% ao ano, no entanto, pode ser re-projetada para contemplar a necessidade, acompanhando o aumento da quantidade de cursos, corpo docente e quantidade de alunos;
Os equipamentos que virem a ser adquiridos para suprir as necessidades da IES acompanharão o desenvolvimento e evolução tecnológica a fim de manter os equipamentos constantemente atualizados;
Os equipamentos de apoio como projetores multimídia terão seu número aumentado conforme necessidade ou substituídos por outros equipamentos de utilização equivalente.
a) Laboratórios de Informática
Os Laboratórios de Informática da Faculdade Cesuc serão utilizados nos turnos matutino vespertino e noturno por alunos e professores dos cursos de Graduação, Pós-graduação e Cursos de Extensão.
b) Acesso a Equipamentos Pelos Alunos
Os alunos têm acesso aos equipamentos de informática através do laboratório que são utilizados nos turnos matutino vespertino e noturno, de segunda a sexta-feira. O laboratório são utilizados para as aulas e também para uso individual dos alunos. Todos os computadores possuem o drive 3 V2 habilitado para que os alunos possam salvar seus trabalhos. Os alunos podem realizar seus trabalhos acadêmicos, programar conforme os softwares e aplicativos disponíveis nos laboratórios, utilizar a Internet para elaborar pesquisas com fins educacionais e usar os serviços de correio eletrônico.
c) Acesso a Equipamentos Pelos Docentes
Os docentes têm acesso aos equipamentos de informática através do laboratório de informática e de microcomputadores para uso exclusivo dos professores localizados na sala dos professores. A instituição possui um link de Internet à
f) Manutenção e Conservação dos Equipamentos Informações da IES
A manutenção e conservação dos equipamentos bem como a constante atualização e ampliação, manutenção da rede de dados, permitem o bom estado dos mesmos e é feita periodicamente por equipe terceirizada .
g) Recursos Audiovisuais e Multimídia
Os recursos audiovisuais e multimídias disponíveis para o atendimento das necessidades dos professores e alunos são os seguintes: 2 microcomputadores, 2 notebook, 2caixas de som; 4 projetores multimídia; 5 DVD Player; 4 microfones; 1 retroprojetores; ; 2 televisores.
9.2.3 Inovações tecnológicas significativas
A estrutura de TI da Faculdade Cesuc está em franca expansão a fim de atender cada vez melhor as necessidades de sua equipe e de seus alunos,
Encontra-se em implantação um Servidor de e-mails próprio, onde ficarão hospedadas as caixas postais dos colaboradores dentro da própria instituição, tornando-a cada vez mais independente da terceirização de estruturas. Este Mail Server funcionará com o SO Debian Linux e rodará o serviço de e-mails Postfix, utilizando anti-spam, antivírus e demais ferramentas de segurança, oferecendo ainda o serviço de webmail.
O Web Site da Faculdade Cesuc funcionará com seu próprio portal Dentre os diversos serviços oferecidos pelo portal estão:
O Portal do Aluno: onde o acadêmico tem a qualquer hora e em qualquer lugar do mundo acesso às suas notas, materiais e conteúdos para as aulas e diversos outros serviços;
O Portal do Professor: para digitação on-line das notas, livro de chamadas e disponibilizar aos alunos materiais de apoio para as aulas.
Está sendo analisada a possibilidade de oferecer à equipe e aos acadêmicos internet através de uma rede sem fio Wi-Fi nas dependências da faculdade.
9.2.4 Biblioteca
A Biblioteca da Faculdade encontra-se em processo de informatização , com o intuito de facilitar ao máximo o acesso à informação pelos usuários. Ela está interligada por redes operacionais de informação de dados, possibilitando a pesquisa de qualquer assunto e possui terminais próprios para consulta. A Biblioteca trabalha com um sistema que permite o cadastramento de obras, seguindo todos os processos de classificação, assunto e tombamento, esse sistema permite o controle de empréstimos, reservas, multas, impressão de relatórios estatísticos e controle de livros em atraso.
O regimento da biblioteca segue em anexo
A Biblioteca constitui suporte básico para a aprendizagem, atendendo seus objetivos principais que são a pesquisa e o ensino, assim, a atenção dispensada à aquisição e atualização do acervo por parte da direção, vem proporcionar a qualidade de ensino, e da aprendizagem do aluno que será a contribuição específica e decisiva da Educação para a igualdade, a justiça, a solidariedade e a responsabilidade.
O lay-out do espaço físico destinado a biblioteca prevê a instalação de salas para: estudos individuais, trabalho em grupo e leitura coletiva.
A Biblioteca ocupa um espaço físico de 96 m2, sendo que o acervo está a disposição dos professores, alunos e comunidade.
O espaço físico da mesma está distribuído em:
Local de acondicionamento do acervo bibliográfico;
Salas de estudo dos usuários;
Sala de pesquisa;
Sala da Bibliotecária
Sanitário;
Balcão de Atendimento e
Atendimento Informatizado.
Política para atualização do acervo de livros e periódicos
Ao início de cada ano letivo, o acervo bibliográfico será atualizado, obedecendo sempre as indicações do Coordenador do curso, ouvido os professores. Durante o ano letivos serão adquiridas novas obras publicadas sempre que houver a necessidade de complementação do acervo existente para que o aluno seja beneficiado no ensino-aprendizagem estando sempre atualizado.
Para o desempenho das atividades inerentes a Biblioteca, fará parte do quadro de pessoal da Faculdade uma Bibliotecária responsável pela coordenação das atividades e 3 (três) auxiliares de biblioteca para execução dos serviços: aquisições, seleção, processamento técnico, classificação, disseminação do acervo, dentre outros.
Política e facilidade de acesso:
Horários de acesso:
7:30 às 22:00 horas - de segunda a sexta-feira
7:30 às 12:00 horas - aos sábados
O acesso a Biblioteca e o empréstimo será permitido aos alunos regularmente matriculados nos cursos da Faculdade, aos seus docentes e demais servidores, munidos de identificação pessoal.
O empréstimo de material bibliográfico deverá ser feito pessoalmente, ficando o usuário responsável pela guarda e posterior devolução.
Aos acadêmicos e funcionários é permitido o empréstimo de no máximo 3 (três) obras pelo período de três dias úteis e aos docentes pelo período máximo de 8 (oito) dias.
Os usuários terão disponíveis 2 (dois) computadores e uma impressora que permitirão o acesso a várias bases de dados através da rede Internet, cujas informações de interesse poderão ser obtidas através de cópias , envios de e-mail .
Futuramente serão informatizados todos os serviços oferecidos aos usuários como: aquisição, processamento técnico, empréstimo e devolução, facilitando com isso o acesso dos alunos ao acervo bibliográfico.
O usuário poderá solicitar reserva do material bibliográfico através dos meios: pessoalmente, por telefone e e-mail.
Caso o usuário não retire o material na data e horário pre-estabelecido, sua reservada ficará automaticamente cancelada.
Qualidade da catalogação e disposição do acervo:
Os serviços que serão oferecidos aos usuários são: pesquisa on-line do acervo de livros, classificado por autor, título, assunto ou a combinação dos itens entre si. O usuário contará também com os serviços de reprodução de material através de máquinas de reprografia e impressoras.
Os usuários serão orientados na pesquisa bibliográfica por funcionário treinado que informará a disposição do acervo, facilitando a coleta de dados.
Espaço físico para leitura e trabalho em grupo:
O lay-out do espaço físico destinado a biblioteca prevê a instalação de salas para: estudos individuais, trabalho em grupo e leitura coletiva.
A área física disponível para a instalação da biblioteca é de110 m2 .
Tabela 21
Acervo da Biblioteca
|
Área do conhecimento |
Quantidade |
Livros |
Ciências sociais aplicadas |
|
Revistas |
Ciências sociais aplicadas |
|
Jornais |
Ciências sociais aplicadas |
|
Obras de referência |
Ciências sociais aplicadas |
|
Vídeos |
Ciências sociais aplicadas |
|
DVD |
Ciências sociais aplicadas |
|
CD Rom's |
Ciências sociais aplicadas |
|
Assinaturas Eletrônicas |
Ciências sociais aplicadas |
|
Outros |
Ciências sociais aplicadas |
|
Fonte: Setor de Biblioteca
A relação acima refere-se ao crescimento dos cursos atuais da Instituição. A programação de aquisição de novas obras atenderá ao plano de fechamento dos ciclos dos atuais Cursos e a implantação de novos cursos previstos no PDI e aprovados pelos órgãos competentes.
Formas de Atualização e Expansão do Acervo
A Biblioteca trabalha em área de acervo de livre circulação e acesso, ficando o atendimento técnico, organização, conservação do acervo e levantamento de pesquisas solicitadas por usuários por conta dos funcionários da mesma. Além disso, a consulta é disponibilizada aos usuários por meio dos terminais do laboratório de Informatica, nos quais as informações necessárias para localização podem ser acessadas através de Autor, Títulos ou Assuntos, e mediante à notação da devida referência bibliográfica. O acervo bibliográfico é atualizado constantemente, por indicação dos professores e por solicitação de dirigentes da Faculdade, em razão de novas edições ou para atualização dos temas de objeto de estudos, bem como o enriquecimento constante por meio de doações de organizações governamentais e privadas. A biblioteca possui acervo de periódicos adequado às suas funções, para tanto, mantém assinaturas correntes de periódicos, constantemente ampliadas de acordo com as indicações dos coordenadores e docentes.
A biblioteca tem a responsabilidade de fazer o processo técnico de toda obra nova, fazendo com que a informação chegue aos usuários de forma rápida e concisa, através dos meios de consulta que disponibiliza. Oferece também os serviços de empréstimo domiciliar, renovações, devoluções, reservas, recebimento de multas, auxílio nas pesquisas, treinamento de usuários e funcionários, confecções de carteirinhas entre outros.
Conta com meios de apoio, sendo 4 salas para estudo em grupo e 12 para estudo individual. Todo o acervo é classificado pela CDU o que visa obter melhores resultados nas buscas pelo assunto.
10 ATENDIMENTO ÀS PESSOAS PORTADORAS DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS OU COM MOBILIDADE REDUZIDA
10.1 Plano de Atendimento aos Portadores de Necessidades Educacionais Especiais
Plano de atendimento aos portadores de necessidades educacionais especiais segue as orientações da legislação vigente, das normas educacionais conjugadas com a orientação da mantenedora sobre o tema. Estas normas visam dar aos portadores de necessidades educacionais especiais a possibilidade de acesso a todos os espaços de aprendizagem e de convivência da faculdade. No primeiro momento a instituição pensa nos acadêmicos com necessidades especiais quanto à locomoção que estão sendo plenamente atendidas. Mas possui também um plano estratégico Quanto aos meios de comunicação e serviços de tradutor e intérprete de LIBRAS, a IES pretende buscar, quando necessário, se disponível no mercado, profissional para desempenhar tal atividade.
As instalações da Faculdade são adequadas às condições de acesso para portadores de necessidades especiais. Tal adequação é resultado do atendimento às exigências legais e observação das necessidades da comunidade acadêmica. Estacionamento, rampas, cadeiras, instalações sanitárias e sistemas foram contemplados nestas ações.
11 DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA
11.1 Estratégias Econômico-Financeiras de Gestão
A Faculdade Cesuc é uma instituição vinculada à JCPS Educacional, uma sociedade civil de direito privado, de caráter educativo, cultural, A sustentabilidade financeira é viabilizada majoritariamente, com os recursos oriundos das mensalidades dos cursos de graduação, pós-graduação (especialização) e extensão. Estes recursos, são obtidos basicamente de três formas: diretamente dos alunos, via financiamento educacional ou via convênios com instituições privadas. Desta forma, os recursos necessários para arcar com as despesas de custeio, investimento e pessoal ativo são consignados anualmente no orçamento da instituição, o que permite visualizar de forma clara os limites de gestão financeira. Além dos principais recursos supracitados, a Instituição conta com outras fontes de receita, patrimoniais e financeiras, obtidas por meio do desenvolvimento de práticas como locação de espaços físicos realização de concursos públicos e outras receitas de serviços.
Nos quadros a seguir, estão discriminadas as projeções e as naturezas dos recursos a serem obtidos pela Instituição no período de 2015 a 2019, destinados a despesas de pessoal, custeio e investimentos. O item "custeio", excetuando a folha de pessoal, é aquele que apresenta maior valor no orçamento da Instituição e refere-se às despesas de publicidade, conservação e manutenção, energia e comunicação, material de consumo, reprografia, encargos diversos e outros. Os investimentos, ou "capital", envolvem a aquisição de bibliografia, equipamentos, materiais permanentes e a execução de obras para manutenção e ampliação da infra-estrutura física.
Também nos quadros a seguir, apresenta-se a projeção orçamentária e financeira e de investimentos para o período de 2014 a 2019, com vistas ao Desenvolvimento Institucional, conforme exigência do PDI. Os Planos de Investimentos da Faculdade Cesuc estão fundamentados numa previsão de aumento dos recursos na ordem de 5% (cinco por cento) ao ano. Este percentual se baseia na projeção anual dos reajustes das mensalidades e na projeção de incremento das receitas devido à abertura de novos cursos de graduação e pós- graduação. Uma vez garantidos os recursos necessários às despesas de pessoal e de custeio, o "excedente" será investido em ações que visem à recuperação, ampliação, modernização e atualização tecnológica, dotando a Instituição de melhores condições de ensino.
Programação das Receitas
Receitas |
|||||
|
Ano 2015 |
Ano 2016 |
Ano 2017 |
Ano 2018 |
Ano 2019 |
Anuidades/Mensalidades |
560.400,00 |
2.802.000,00 |
5.761.400,00 |
5.659.560,00 |
9.470.400,00 |
Outras Receitas |
200.000,00 |
410.000,00 |
420.000,00 |
230.000,00 |
241.500,00 |
RECEITA BRUTA |
760.400,00 |
3.212.000,00 |
6.181.400,00 |
5.889.560,00 |
9.711.900,00 |
Bolsas |
168.000,00 |
840.600,00 |
|
|
|
Inadimplência |
135.600,00 |
142.000,00 |
149.000,00 |
156.000,00 |
164.000,00 |
TOTAL DESCONTOS |
|
|
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Receita Operacional |
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Programação das Despesas e Investimentos
Despesas e Investimentos |
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Ano 2009 |
Ano 2010 |
Ano 2011 |
Ano 2012 |
Ano 2013 |
1.PESSOAL (inclui encargos e impostos trabalhistas e demais despesas vinculadas ao quadro de pessoal) |
2.223.900,00 |
2.335.095,00 |
2.451.850,00 |
2.575.000,00 |
2.705.000,00 |
2. CUSTEIO (serviços de terceiros, pagamentos de serviços públicos, serviços de manutenção, publicidades, material de consumo, etc... ) |
949.515,00 |
997.000,00 |
1.045.000,00 |
1.098.000,00 |
1.152.900,00 |
3. EDUCAÇÃO CONTINUADA |
78.300,00 |
82.300,00 |
86.500,00 |
90.000,00 |
95.000,00 |
Treinamento |
37.800,00 |
40.000,00 |
42.000,00 |
44.500,00 |
46.800,00 |
Pesquisa e Extensão |
10.500,00 |
11.000,00 |
11.600,00 |
12.200,00 |
12.900,00 |
Eventos |
30.000,00 |
31.300,00 |
32.900,00 |
33.300,00 |
35.300,00 |
4. CAPITAL - INVESTIMENTOS |
420.000,00 |
441.000,00 |
463.000,00 |
490.000,00 |
515.000,00 |
Aquisição de acervo da Biblioteca |
45.000,00 |
47.000,00 |
49.000,00 |
51.500,00 |
54.000,00 |
Aquisição de equipamentos e material permanente |
75.000,00 |
78.000,00 |
82.000,00 |
86.000,00 |
90.000,00 |
Obras e Instalações |
300.000,00 |
316.000,00 |
332.000,00 |
352.500,00 |
371.000,00 |
TOTAL |
3.671.715,00 |
3.855.395,00 |
4.046.350,00 |
4.253.000,00 |
4.467.900,00 |
11.3 Plano Diretor Institucional 11.3.1 Espaço Físico
A Faculdade Cesuc situa-se na Av. 08 de abril 510 bairro Jardim Cuiabá , Cuiabá - MT, numa área de12.000 metros quadrados
A meta da Faculdade Cesuc é desenvolver um Campus Universitário através da elaboração de um Plano Diretor onde estejam previstos os prédios, estacionamentos e toda a infra- estrutura para o crescimento da Faculdade. O Plano Diretor visa atender às necessidades acadêmicas e a expansão da Instituição, tendo em vista o quadro de cursos projetados para a Faculdade e sua definitiva implantação uma vez aprovados pelos órgãos competentes da Mantenedora e do Ministério da Educação.
Cuiabá, 17 de janeiro de 2014 Conforme Resolução N° 001/2014 do Conselho Institucional
Prof. Drº Julio Cezar Palhano Da Silva
Diretor Geral
Presidente do Conselho Institucional
[1] Conhecimento Explicativo: Processo em que o ato de conhecimento se caracteriza pela busca de verdades universalmente válidas (no tempo e espaço), evidenciadas pela experimentação científica.
[2] Conhecimento Dialético: Processo em que, no ato de conhecimento as contradições das premissas (tese e antítese), são, ao mesmo tempo, superadas e guardadas num novo termo (síntese).
[3] Conhecimento Fenomenológico: Processo em que a consciência cognoscente, que é sempre intencional, busca a intuição das essências enquanto fenômenos (as coisas elas mesmas) para além dos aspectos empíricos ou preocupações subjetivas.
[4] Conhecimento Hermenêutico: Processo em que o ato de conhecimento é compreendido por sua inserção num projeto coerente e existencial de origem anterior e sentido ulterior ao mesmo ato, segundo o horizonte temporal de mundo e vida do cognoscente.
[5] Visa à intercomunicação e à interação dinâmica entre as disciplinas. Contribui para uma nova visão de conhecimento, mobiliza a transformação de metodologias, a construção de conceitos, a cooperação e conduz ao enriquecimento mútuo dos envolvidos.
[6] É um estágio superior das relações entre as disciplinas escolares. Nela desaparecem os limites e ocorre o diálogo das diversas ciências com arte, a literatura, a poesia e a experiência interior do ser humano, constituindo um sistema total que se sobrepõe às demais disciplinas.
[7] Forma de organização do planejamento e da prática educacional voltados à compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades, em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental incorporadas nas áreas já existentes e no trabalho educativo da escola.